ATA DA SEXAGÉSIMA TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA
TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, EM
13-8-2007.
Aos treze dias do mês de
agosto do ano de dois mil e sete, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas,
foi realizada a chamada, respondida pelos Vereadores Aldacir Oliboni,
Bernardino Vendruscolo, Carlos Comassetto, Carlos Todeschini, Dr. Raul,
Guilherme Barbosa, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, José Ismael Heinen, Luiz
Braz, Margarete Moraes, Maria Celeste, Maristela Meneghetti, Nereu D'Avila e Professor
Garcia. Constatada a existência de quórum, a Senhora Presidenta declarou
abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Adeli
Sell, Alceu Brasinha, Almerindo Filho, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr.
Goulart, Elias Vidal, Elói Guimarães, Ervino Besson, João Carlos Nedel, Marcelo
Danéris, Márcio Bins Ely, Maria Luiza, Mario Fraga, Neuza Canabarro, Newton
Braga Rosa, Sebastião Melo e Sofia Cavedon. À MESA, foram encaminhados: pelo
Vereador Adeli Sell, o Projeto de Resolução nº 051/07 (Processo nº 3120/07), os
Pedidos de Informação nos 124 e 126/07 (Processos nos
5668 e 5739/07, respectivamente) e os Pedidos de Providência nos 2893
a 2896/07; pelo Vereador Alceu Brasinha, o Pedido de Providência nº 2897/07;
pelo Vereador Aldacir Oliboni, o Pedido de Providência nº 2890/07; pelo
Vereador Bernardino Vendruscolo, o Pedido de Providência nº 2891/07; pelo
Vereador Carlos Todeschini, o Pedido de Providência nº 2858/07; pelo Vereador
Claudio Sebenelo, o Substitutivo nº 01 ao Projeto de Lei do Legislativo nº
104/07 (Processo nº 3520/07); pelo Vereador Ervino Besson, o Projeto de Lei do
Legislativo nº 168/07 (Processo nº 5013/07); pelo Vereador Haroldo de Souza, os
Pedidos de Providência nos 2861 a 2888/07; pelo Vereador João Carlos
Nedel, os Pedidos de Providência nos 2943 a 2945, 2967 e 2968/07;
pelo Vereador José Ismael Heinen, o Pedido de Providência nº 2966/07; pela
Vereadora Margarete Moraes, o Pedido de Informação nº 125/07 (Processo nº
5731/07) e os Pedidos de Providência nos 2859 e 2860/07; pela
Vereadora Maria Celeste, o Pedido de Providência nº 2889/07; pela Vereadora
Maria Luiza, o Projeto de Lei do Legislativo nº 151/07 (Processo nº 4781/07),
as Indicações nos 103, 104, 105, 106, 107 e 108/07 (Processos nos
5737, 5738, 5742, 5743, 5744 e 5816/07, respectivamente) e os Pedidos de
Providência nos 2892, 2897 a 2941, 2946 a 2965 e 2969 a 3023/07;
pelo Vereador Mario Fraga, o Pedido de Providência nº 2942/07; pelo Vereador
Professor Garcia, os Pedidos de Providência nos 2845 a 2856/07.
Também, foi apregoado o Ofício nº 647/07, do Senhor Prefeito Municipal de Porto
Alegre, encaminhando o Projeto de Lei do Executivo nº 015/07 (Processo nº
4472/07). Do EXPEDIENTE, constaram os Ofícios nos 217, 234, 2519,
6720, 7272 e 7591/07, do Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.
Durante a Sessão, constatada a existência de quórum deliberativo, foram
aprovadas as Atas da Qüinquagésima Oitava Sessão Ordinária e da Décima Sessão
Extraordinária. A seguir, a Senhora Presidenta concedeu a palavra, em TRIBUNA
POPULAR, à Senhora Debora Raymundo Melecchi, Presidenta do Sindicato dos
Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul, que historiou as mudanças
ocorridas no último século em relação à inserção, na sociedade, das farmácias e
dos trabalhadores desses estabelecimentos, afirmando que, atualmente, as
farmácias funcionam mais como comércio de diversos produtos do que como locais
voltados exclusivamente à saúde. Nesse sentido, propugnou pelo apoio deste Legislativo
à campanha “Farmácia não é um simples comércio, sua vida não tem preço”,
promovida pela Federação Nacional dos Farmacêuticos. Na oportunidade, nos
termos do artigo 206 do Regimento, os Vereadores João Antonio Dib, Dr. Raul,
Carlos Comassetto, José Ismael Heinen, Dr. Goulart, Claudio Sebenelo e
Professor Garcia manifestaram-se acerca do assunto tratado durante a Tribuna
Popular. Às quatorze horas e vinte e nove minutos, os trabalhos foram regimentalmente
suspensos, sendo retomados às quatorze horas e trinta e um minutos, constatada
a existência de quórum. Em GRANDE EXPEDIENTE, a Vereadora Sofia Cavedon
pronunciou-se sobre a rescisão do contrato entre a Prefeitura Municipal de
Porto Alegre e a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
– FAURGS –, relativo à prestação de serviços no Programa de Saúde da Família. Sobre
o assunto, afirmou que o Governo Municipal não paga, desde o ano de dois mil e
cinco, as taxas de administração previstas nesse contrato. Em COMUNICAÇÕES, a
Vereador Sofia Cavedon, dando continuidade a seu pronunciamento em Grande
Expediente, asseverou que eventuais demissões na FAURGS, em função do rompimento
desse contrato, inviabilizariam sua retomada. Ainda, questionou os motivos da
indicação do Instituto Sollus para realizar os serviços do Programa de Saúde da
Família e protestou contra a paralisação do processo de contratação de
odontologistas para os Postos de Saúde Familiar. Em continuidade, foi apregoado
o Memorando nº 025/07, de autoria da Vereadora Sofia Cavedon, solicitando que
seja considerada Representação Externa deste Legislativo a participação de Sua
Excelência em reunião realizada no Ministério Público do Estado do Rio Grande
do Sul, no dia oito de agosto do corrente, para tratar do processo de
reformulação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental. Também, foi
apregoado o Memorando nº 240/07, firmado pela Vereadora Maria Celeste,
Presidenta da Câmara Municipal de Porto Alegre, por meio do qual Sua Excelência
informa a Representação Externa do Vereador Newton Braga Rosa, em
reunião-almoço promovida pelo Conselho de Representantes da Federação das
Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – FIERGS –, às doze horas e trinta
minutos, no Centro de Convenções da FIERGS, hoje, em Porto Alegre. Em
COMUNICAÇÕES, o Vereador Carlos Todeschini registrou a apresentação do Programa
Nacional de Segurança Pública com Cidadania, no dia dez de agosto do corrente,
em Porto Alegre, e defendeu a aprovação do Projeto de Lei do Legislativo nº
030/05, que institui Áreas Integradas de Segurança Pública em Porto Alegre.
Também, manifestou-se sobre o 1º Seminário Medição Individualizada de Água e
analisou a tramitação, nesta Casa, de proposição relacionada ao assunto. A
seguir, foram apregoados os Memorandos nos 025 e 072/07, de autoria,
respectivamente, dos Vereadores Luiz Braz e Claudio Sebenelo, justificando suas
ausências na Sexagésima Primeira Sessão Ordinária, realizada no dia oito de
agosto do corrente, em razão de visita realizada ao canteiro de obras da
Avenida Baltazar de Oliveira Garcia. Em COMUNICAÇÕES, o Vereador Claudio
Sebenelo aludiu a publicações sobre o índice de desemprego de Porto Alegre e
Região Metropolitana, alegando que é necessário promover políticas públicas de
trabalho, saúde e educação para superar essa situação. Igualmente, criticou o
Governo Federal, opinando que as dificuldades existentes nos setores do
transporte aéreo, desenvolvimento econômico e distribuição de renda se devem a
falhas no planejamento de ações governamentais para essas áreas. O Vereador Dr.
Goulart discorreu sobre o Programa de Saúde da Família implantado em Porto
Alegre, destacando a importância, para a população, do acesso a serviços
médicos de qualidade. Sobre o tema, analisou os motivos pelos quais a
Prefeitura Municipal não renovou parceria mantida anteriormente com a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, entidade que era responsável pela contratação dos profissionais que
atuavam nesse projeto. O Vereador Dr. Goulart, em tempo cedido pela Vereadora
Clênia Maranhão, dando continuidade ao seu pronunciamento em
Comunicações, afirmou que o Governo Municipal busca fórmulas para garantir a
permanência dos profissionais que atuam junto ao Programa de Saúde da Família.
Ainda, informou que Vereadores desta Casa debaterão esse assunto em reunião a
ser realizada hoje, a partir das dezessete horas e trinta minutos, com o
Prefeito José Fogaça e o Secretário Eliseu Santos. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o
Vereador Alceu Brasinha reportou-se à Audiência Pública realizada nesta Câmara
no dia sete de agosto do corrente, para debates sobre a pista de pouso
do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Também, referiu-se às obras de
ampliação da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia e aludiu ao pronunciamento acerca
do Estádio Olímpico Monumental, efetuado pelo Vereador Haroldo de Souza, em
Comunicação de Líder, na Sexagésima Segunda Sessão Ordinária. Em PAUTA, Discussão Preliminar,
estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos 118, 119, 120, 130, 137, 139, 106/07,
este discutido pelos Vereadores Professor Garcia, Ervino Besson, João Antonio
Dib e José Ismael Heinen, 107 e 112/07, discutidos pelo Vereador João Antonio
Dib, e 136/07, discutido pelos Vereadores Professor Garcia e João Antonio Dib,
o Projeto de Resolução nº 061/07, discutido pelo Vereador Professor Garcia; em
2ª Sessão, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 002/07, discutido pelo
Vereador Carlos Comassetto, o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº
014/07, os Projetos de Lei do Legislativo nos 120/06, 076, 117, 092 e 094/07, os dois
últimos discutidos pelo Vereador João Antonio Dib; em 3ª Sessão, os Projetos de
Lei do Legislativo nos
044, 093, 108, 110 e 083/07, os Substitutivos nos 02 e 03 ao Projeto de Lei do Legislativo
nº 043/05, o Projeto de Lei do Executivo nº 013/07, o Projeto de Resolução nº
057/07. A seguir, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA e aprovado Requerimento verbal,
formulado pela Vereadora Maria Celeste, solicitando alteração na ordem de
apreciação da matéria constante na Ordem do Dia, nos termos estabelecidos em
reunião da Mesa Diretora com o Colégio de Líderes. Em Votação, foi aprovado o
Requerimento nº 087/07. Em Discussão Geral e Votação, foram votados
conjuntamente e aprovados os Projetos de Resolução nos 039 e 044/07, por vinte e cinco votos
SIM, em votação nominal solicitada pelo Vereador Bernardino Vendruscolo, tendo
votado os Vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir
Oliboni, Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Claudio
Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Dr. Raul, Ervino Besson, Guilherme
Barbosa, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael
Heinen, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Márcio Bins Ely, Margarete Moraes, Maria
Celeste, Maria Luiza, Mario Fraga, Newton Braga Rosa e Sofia Cavedon. Durante a apreciação do Projeto de
Resolução nº 039/07, a Vereadora Maria Celeste afastou-se da presidência dos
trabalhos, nos termos do artigo 22 do Regimento. Em Discussão Geral e Votação
Nominal, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 033/07, por vinte e
oito votos SIM, tendo votado os Vereadores Adeli Sell, Alceu
Brasinha, Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Carlos
Comassetto, Carlos Todeschini, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart,
Dr. Raul, Elói Guimarães, Ervino Besson, Guilherme Barbosa, Haroldo de Souza,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz, Marcelo
Danéris, Márcio Bins Ely, Margarete Moraes, Maria Celeste, Maria Luiza, Mario
Fraga, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa e Sofia Cavedon. Em Discussão Geral e Votação Nominal, foi
rejeitado o Projeto de Lei do Legislativo nº 060/07, por dezenove votos SIM,
cinco votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, tendo votado Sim os Vereadores Alceu
Brasinha, Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Claudio Sebenelo, Clênia
Maranhão, Dr. Goulart, Dr. Raul, Elias Vidal, Elói Guimarães, Ervino Besson,
João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz, Márcio Bins
Ely, Maria Luiza, Mario Fraga, Neuza Canabarro e Newton Braga Rosa, Não os
Vereadores Aldacir Oliboni, Carlos Todeschini e Marcelo Danéris e as Vereadoras
Margarete Moraes e Sofia Cavedon e tendo optado pela Abstenção a Vereadora
Maria Celeste, votação esta posteriormente declarada nula pela Senhora
Presidenta. Na oportunidade, em face de Questão de Ordem formulada pelo
Vereador Ervino Besson, a Senhora Presidenta prestou esclarecimentos acerca da
impossibilidade de renovação da votação do Projeto de Lei do Legislativo nº
060/07. Em Discussão Geral e Votação Nominal, foi aprovado o Projeto de Lei do
Legislativo nº 086/07, por vinte e oito votos SIM, tendo votado os Vereadores
Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Carlos
Comassetto, Carlos Todeschini, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart,
Dr. Raul, Elias Vidal, Elói Guimarães, Ervino Besson, Guilherme Barbosa,
Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz
Braz, Marcelo Danéris, Márcio Bins Ely, Margarete Moraes, Maria Celeste, Maria
Luiza, Mario Fraga, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa e Sofia Cavedon. Às dezesseis horas e vinte minutos, os
trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às dezesseis horas e
vinte e sete minutos, constatada a existência de quórum. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Decreto Legislativo nº
009/07, por vinte e seis votos SIM e três ABSTENÇÕES, após ser discutido pelo
Vereador João Antonio Dib, em votação nominal solicitada pela Vereadora Maria
Celeste, tendo votado Sim os Vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni,
Bernardino Vendruscolo, Carlos Comassetto, Carlos Todeschini, Claudio Sebenelo,
Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Dr. Raul, Elias Vidal, Elói Guimarães, Ervino
Besson, Guilherme Barbosa, Haroldo de Souza, João Carlos Nedel, José Ismael
Heinen, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Márcio Bins Ely, Margarete Moraes, Maria
Luiza, Mario Fraga, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa e Sofia Cavedon e optado
pela Abstenção os Vereadores João Antonio Dib, Nereu D’Avila e Sebastião Melo.
Em prosseguimento, a Senhora Presidenta, conforme deliberação do Colégio de
Líderes, declarou nula a votação do Projeto de Lei do Legislativo nº 060/07,
anteriormente referida, em face de problemas junto ao Sistema Eletrônico de
Votações, observados durante a apreciação desse Projeto. Em Discussão Geral e Votação, foi
aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 060/07, por vinte e quatro votos
SIM, cinco votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, tendo votado Sim os Vereadores Adeli
Sell, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Carlos Comassetto, Claudio
Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Dr. Raul, Elias Vidal, Elói Guimarães,
Ervino Besson, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José
Ismael Heinen, Luiz Braz, Márcio Bins Ely, Maria Celeste, Maria Luiza, Mario
Fraga, Nereu D’Avila, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa e Sebastião Melo, Não
os Vereadores Carlos Todeschini, Guilherme Barbosa e Marcelo Danéris e
as Vereadoras Margarete Moraes e Sofia Cavedon e tendo optado pela Abstenção o
Vereador Aldacir Oliboni. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados o
Projeto de Resolução nº 046/07 e as Emendas nos 01, 02 e 03 a ele apostas. A seguir, foi
apregoado Requerimento de autoria da Vereadora Maristela Maffei, solicitando
Licença para Tratamento de Saúde no dia de hoje. Em Discussão Geral e Votação,
foram aprovados os Projetos de Lei do Legislativo nos 202 e 138/06. A seguir, o Vereador Adeli
Sell formulou Requerimento verbal, solicitando verificação de quórum,
Requerimento esse que foi posteriormente retirado pelo autor. Na ocasião a
Senhora Presidenta convidou os Senhores Vereadores para audiência com o Senhor
Prefeito Municipal de Porto Alegre, hoje, às dezessete horas e trinta minutos,
para tratar de questões relativas ao Programa de Saúde da Família. Às dezesseis
horas e quarenta e nove minutos, constatada a inexistência de quórum, a Senhora
Presidenta declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores
para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental. Os
trabalhos foram presididos pelas Vereadoras Maria Celeste, Maristela Meneghetti
e Neuza Canabarro e secretariados pelos Vereadores Alceu Brasinha e Aldacir
Oliboni. Do que eu, Alceu Brasinha, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a
presente Ata que, após distribuída e aprovada, será assinada por mim e pela
Senhora Presidenta.
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Passamos
à
A
Srª Debora Raymundo Melecchi, representando o Sindicato dos Farmacêuticos do
Estado do Rio Grande do Sul, está com a palavra, para tratar de assunto
relativo à farmácia como um estabelecimento de saúde e unidade de prestação de
serviços de interesse público, pelo tempo regimental de 10 minutos.
A SRA. DEBORA RAYMUNDO MELECCHI: Boa-tarde, Verª Maria Celeste,
demais Vereadores, senhoras e senhores. Inicialmente, agradecemos, em especial,
ao Ver. Comassetto pela indicação da existência deste espaço, que é a Tribuna
Popular, e à Câmara de Vereadores por nos oportunizar esta fala, que diz
respeito à campanha “Farmácia como estabelecimento de saúde” em apoio à mudança
na legislação federal e que nos oportunizará deflagrarmos uma nova etapa nas
políticas de Saúde do Município de Porto Alegre, do Estado do Rio Grande do Sul
e do Brasil.
A
produção farmacêutica no Brasil sofreu grandes transformações políticas,
sociais e econômicas durante o último século. De 1900 a 1930, com a economia
agrária, o farmacêutico exercia função social importante, pois o Estado não
trabalhava a questão da saúde individual nas populações menos favorecidas
economicamente, até porque a população não era tão instruída e exigente em
termos de saúde, e o farmacêutico preenchia essa lacuna e exercia contato
direto com a população, principalmente em Municípios menores, estabelecendo,
dessa maneira, através da pesquisa, da produção, comercialização e orientação
sobre o uso do medicamento, uma relação de respeito e confiança frente à
população, justificando por que muitas definições políticas locais aconteciam
dentro da farmácia.
No
período de 1930 a 1964, a economia passa por uma transformação
urbano-industrial em que o Estado passa a preocupar-se com a atenção individual
do cidadão, pois ele passa a representar a força de trabalho nas indústrias.
Com o desenvolvimento industrial, chegam ao País as transnacionais
farmacêuticas, gerando o afastamento do farmacêutico da farmácia.
A
expansão da indústria farmacêutica promoveu uma estratégia de criação de novas
necessidades de consumo dos medicamentos, como contrapartida necessária para o
seu crescimento.
No
período pós-64, essas situações agravaram-se com políticas de educação, visando
a uma educação apenas tecnicista. O farmacêutico transformou-se, em sua
maioria, numa imensa massa que não conseguiu articular suas idéias públicas e
sociais com sua função de profissional da Saúde.
No
ano de 2000, a Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI dos Medicamentos,
realizada na Câmara dos Deputados, apontou para situações preocupantes no
segmento de farmácias e drogarias, demonstrando, em síntese, que esses
estabelecimentos, hoje, funcionam como simples comércio, como se não fizessem
parte da assistência à saúde da população; não prestam serviços farmacêuticos
de qualidade, investem-se das funções de prescrição e de dispensação ilegais, e
difundem o uso irracional de medicamentos, causando prejuízos no campo da
economia e da saúde.
Somado
a este contexto, tem-se conhecimento de que um terço da população não tem
acesso regular a medicamentos.
Por
outro lado, há também o problema da falta de racionalidade na sua utilização.
Estima-se que 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou
vendidos inadequadamente, e que aproximadamente 50% dos usuários não os usam
corretamente.
Segundo
o Sistema Nacional de Informações Toxicofarmacológicas, os medicamentos ocupam
a primeira posição entre os três principais agentes causadores de intoxicações
em seres humanos, desde 1996, sendo que em 2000 representaram 30,4% de um total
de 72.786 casos de intoxicação humana registradas no País.
O
Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul é o Centro de maior
participação percentual; 19.5% do total de casos registrados no País - foram
6.479 casos registrados de intoxicação
por medicamentos, sendo que 129 por automedicação e 73 por abuso.
Enfim,
estas são constatações de que as farmácias funcionam como estabelecimentos
comerciais. Em decorrência disso, os medicamentos são tratados como uma
mercadoria qualquer, o que nos remete à luta pela transformação de farmácia em
estabelecimento de saúde e pela implantação de uma política de assistência
farmacêutica, ambas ancoradas na Constituição de 1988, que, ao alçar a saúde à
condição de direito fundamental do cidadão, colocou ao Estado a
responsabilidade de adoção de políticas públicas para garantir o pleno
atendimento da população.
Conferir à farmácia o status de
estabelecimento de saúde já que a dispensação de medicamentos é uma atividade
de interesse social e não apenas um comércio lucrativo, é uma luta de toda a
sociedade e vem sendo uma luta das entidades farmacêuticas.
Com muito orgulho, o Sindicato dos Farmacêuticos no
Estado do Rio Grande do Sul lançou em dezembro de 2006 a campanha ‘‘Farmácia
não é um simples comércio, sua vida não tem preço”, processo encampado pela Federação
Nacional dos Farmacêuticos em apoio ao Projeto de Lei nº 4.385, de 2004, com o
Substitutivo do Deputado Ivan Valente, que propõe mudança na legislação, o que
garantirá que as farmácias tornem-se estabelecimentos de saúde.
Esta campanha já foi desencadeada em âmbito
nacional e já teve início, por exemplo, nos Estados de São Paulo, Santa
Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
Esse Projeto de Lei, que se fundamenta no eixo da
reorientação da assistência farmacêutica, transforma a farmácia em um
estabelecimento de saúde e unidade de prestação de serviços de interesse
público, articulada com o SUS, destinada a prestar assistência farmacêutica.
Nesse cenário, os Conselhos de Saúde passarão a ser
autores desse processo, porque terão de estabelecer critérios demográficos,
epidemiológicos e geográficos para abertura das farmácias.
Por isto, o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado
do Rio Grande do Sul assume esta luta e conclama todos os profissionais de
Saúde, entidades, faculdades, Poder Público, para, junto com a nossa população,
conquistarmos essa vitória.
Contamos com o compromisso de todos junto à Saúde
Pública e ao bem-estar da nossa população porto-alegrense e gaúcha. Muito
obrigada. (Palmas.)
(Não revisado pela oradora.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Obrigada.
Convido a Srª Debora Raymundo Melecchi a fazer parte da Mesa.
O Ver. João Antonio Dib está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O SR. JOÃO
ANTONIO DIB: Srª Presidenta, Verª Maria Celeste; minha cara Presidenta do Sindicato,
Srª Debora Raymundo Melecchi, Sras Vereadoras e Srs.Vereadores, em primeiro lugar, eu
quero cumprimentar o Sindicato de Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul
pela sua campanha “Farmácia não é um simples comércio, sua vida não tem preço”.
Realmente, parece que farmácia é apenas comércio em Porto Alegre. Há oito anos, eu perguntei quantas farmácias havia em
Porto Alegre. Oitocentos e cinqüenta farmácias. Hoje, tem mais do que isso. E,
na realidade, para que possam sobreviver, têm que acontecer algumas coisas
equivocadas, como diz aqui, muito elucidativas: 75% dos antibióticos comprados
nas farmácias são equivocados. Ao invés de melhorar a saúde do indivíduo que o
compra, prejudica mais ainda, porque não se sabe que aquele antibiótico é para
aquele determinado vírus ou bactéria, e se dá mais vida à bactéria e ao vírus,
porque se tornam resistentes, cada vez mais. Portanto, o Sindicato merece, sim,
elogios. Eu não esperava, nunca, receber um material como este. Por isso, o
Sindicato merece todos os elogios possíveis e desejo, pelo meu Partido, o
Partido Progressista - Ver. João Carlos Nedel e Ver. Newton Braga Rosa e este Vereador -, que vocês obtenham
muito sucesso, porque o sucesso desta campanha é a saúde do povo de Porto
Alegre e do Rio Grande. Meus cumprimentos, continuem fazendo o que estão
fazendo, elucidando o povo sobre as dificuldades que tem o farmacêutico que
realmente se dedica a fazer com que a Saúde pública esteja na vida de todos
nós. Muito obrigado. Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Dr. Raul está com a palavra, nos
termos do art. 206 do Regimento.
O
SR. DR. RAUL: Exma Srª Verª Maria Celeste, Presidenta da
Casa; Srª Debora Melecchi, Presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado
do Rio Grande do Sul, é com muita satisfação que eu falo em nome da Bancada do
PMDB - Ver. Bernardino Vendruscolo, Sebastião Melo, Haroldo de Souza e este
Vereador - para dizer da nossa integração total nessa sua luta e do nosso apoio. Eu, como médico, sinto há 30
anos o que é o sistema farmacêutico, como as farmácias realmente funcionam. E
sabemos da necessidade de que a farmácia seja vista como um órgão essencial
para o Sistema de Saúde Pública, como estabelecimento de saúde pública e não
apenas como algo com vínculos comerciais. E esta luta é uma luta muito justa.
Acho que a sociedade toda deverá se integrar nela, porque é para o benefício de
todos. É com aquele remédio bem dispensado, é naquela situação de emergência
que a farmácia está sempre nos atendendo. Então, os profissionais farmacêuticos
têm dado um exemplo da sua integração nesse processo nos últimos anos, ainda
agora com essas novas legislações que fizeram com que a farmácia tivesse um
outro tipo de tratamento, vamos dizer assim. E nós estamos aí para o que der e
vier nesta área, na área da Saúde pública– e com certeza, na área também das
farmácias, em apoio aos sindicatos farmacêuticos do Rio Grande do Sul.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Carlos Comassetto está com a
palavra, nos termos do art. 206 do
Regimento.
O
SR. CARLOS COMASSETTO:
Srª Presidenta; prezada Debora Melecchi, presidenta do Sindicato dos
Farmacêuticos do Estado Rio Grande do Sul, ao cumprimentá-la, quero
cumprimentar aqui todos os trabalhadores da saúde, relacionados ao tema das
farmácias, ou farmacêuticos, e dizer que a nossa Bancada do Partido dos
Trabalhadores é aliada em ajudar a construir essa demanda nacional, que é o
Projeto de Lei n° 4.385, que tramita, neste momento, no Congresso Nacional. E
também na afirmação do conceito de farmácia como estabelecimento de saúde e não
como uma unidade de disputa de mercados simplesmente, e que, na grande maioria
das vezes, tem uma relação com a
sociedade, com o público, de poder vender, quanto mais melhor, sob o
ponto de vista única e exclusivamente de comércio e do mercado. Quero dizer
também com relação à campanha que vocês estão desenvolvendo em nível estadual e
nacional, com um conjunto de tópicos, há dois que eu quero reforçar aqui: a
propaganda abusiva de medicamentos, sendo anunciados a todo momento - inclusive
pela televisão - como a grande facilidade de vender produtos, que vai resolver
o problema; e o segundo, esse tema de estabelecer a autorização dos Conselhos
Municipais de Saúde para a abertura de novas farmácias, em acordo com critérios
demográficos, epidemiológicos e geográficos. Nesse sentido, quero dizer que nós
estamos promovendo, todas as sextas e os sábados, audiências públicas a
respeito do Plano Diretor. E este tema é um tema que está diretamente
relacionado ao espaço da territorialidade do Município de Porto Alegre. Então,
queremos convidá-las e convidar o Sindicato para estar presente, ajudando a
discutir e a incluir no nosso Plano Diretor essa diretriz sobre o tema da saúde
e dos espaços das farmácias no Município de Porto Alegre. Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste):
O Ver. José Ismael Heinen está com a palavra, nos termos do art. 206 do
Regimento.
O
SR. JOSÉ ISMAEL HEINEN:
Excelentíssima Srª Presidenta da nossa Casa, Verª Maria Celeste; quero
cumprimentar a excelentíssima Presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos do
Estado do Rio Grande do Sul, Debora Raymundo Melecchi; e dizer, em nome do
Partido Democratas da nossa Cidade, da nossa solidariedade no aperfeiçoamento
dessa profissão de farmacêuticos e numa evolução, cada vez maior, propriamente
do ponto da farmácia, daquele farmacêutico antigo muito amigo da comunidade.
Até não é em tom de brincadeira, do que eu li aqui, apenas me preocupa um item,
que eu acho que deverá ser repensado. Eu tenho muito medo quando se fala aqui
em articular as farmácias ao Sistema Único de Saúde, porque o nosso SUS está
deixando a desejar e tira um pouco da competitividade da farmácia. De resto,
nós temos que evoluir, nós temos que reestudar todos os nossos problemas.
Quero
parabenizá-la e dizer que pode contar com a evolução, e os debates logicamente
advirão dessas propostas feitas aqui. Sucesso! Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Obrigada,
Vereador.
O
Ver. Dr. Goulart está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O
SR. DR. GOULART: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; Srª Debora Melecchi, do Sindicato dos
Farmacêuticos, é com muita satisfação que a Bancada do Partido Trabalhista
Brasileiro, integrada pelos Vereadores Alceu Brasinha, Elói Guimarães, Maria
Luiza, Nilo Santos e este Vereador, se irmana nessa luz que aparece para a
sociedade, quando do próprio seio da farmácia surge a necessidade de tornar o
estabelecimento um ponto de saúde. Muitas vezes, o único contato que uma pessoa
tem é com o balcão da farmácia, ainda mais em tempos difíceis como esses da
saúde por que passa o Brasil.
Queremos
dizer que tinha de passar a época em que o balconista dizia para o usuário qual
era o melhor remédio que ele deveria usar, dizia a quantidade. E se a pessoa
dissesse que tinha menos dinheiro, ele dizia: “Então, leve a metade”, quando a
gente sabe que no tratamento com antibióticos, por exemplo, isso não pode
acontecer.
Então,
é um belo momento em que o farmacêutico se torna um pólo de saúde, acolhendo a
pessoa, ensinando e dispensando da melhor maneira a medicação. Parabéns; a
nossa Bancada está junto, para tocarmos para frente essa idéia que é mais uma
humanização do atendimento de saúde que a gente quer alcançar. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. Claudio Sebenelo está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O
SR. CLAUDIO SEBENELO: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; Drª Debora Melecchi, eu queria dedicar pelo
menos um minuto da minha fala à história maravilhosa da farmácia, integrada na
vida do Rio Grande do Sul desde os seus primórdios. Destaco que Erico Verissimo
era filho de farmacêutico, e tem na sua bibliografia uma vasta referência à
liderança do farmacêutico no interior, o pensamento que era difundido e
irradiado pelo farmacêutico, e, principalmente, a solidariedade do
farmacêutico. Então este pôster recebido, este encarte, é, indiscutivelmente,
uma das belezas de mensagens que temos recebido pelo seu conteúdo, mas
principalmente pela idéia de inclusão no Sistema Único de Saúde, que é o que
temos, e que é fantástico em determinados momentos. Indiscutivelmente, a
farmácia vá ser, talvez, o ponto alto não só na questão da distribuição de
medicamentos, mas na ideologia do Sistema Único de Saúde aplicado em massa à
nossa população, a partir inclusive das farmácias. Para nós é um momento
fantástico que se vive, e uma homenagem aos farmacêuticos, que, em grande
número, sempre lideraram a sociedade e prestaram serviços inesquecíveis à
história do Rio Grande do Sul. E, mais do que isso, tenho grande orgulho em
dizer que fazia tempo que não víamos uma publicação como esta. Meus parabéns.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver.
Professor Garcia está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.
O SR. PROFESSOR GARCIA: Prezada Presidenta, Verª Maria
Celeste; Srª Debora Melecchi, Presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos do Rio
Grande do Sul, falo em meu nome em nome
da Verª Clênia Maranhão e do Ver. Elias Vidal, e queremos parabenizar o
Sindicato por essa iniciativa. Sou Conselheiro Federal da área de Educação
Física e faço parte do Fórum Nacional dos Conselhos da Área da Saúde, e esse é
um tema latente que acho importante, primeiro, por uma consolidação na questão
profissão - muitas e muitas vezes têm sido muito discutido o verdadeiro papel
do farmacêutico -, esse é um eixo principal; e, segundo, a prestação de serviços
que faz à sociedade. Acho que vocês conseguem elencar muito bem, inclusive as
preocupações, quando colocam a questão da vedação de determinados tipos de
comerciais, do pensamento, da não-proliferação de farmácias, mas se ter uma
dimensão em termos demográficos e geográficos da real necessidade. Acho que em
cima disso se tem muito a construir, mas esse papel do farmacêutico e a sua
função social é que temos, cada vez mais, que resgatar. Então, em nome do nosso
Partido, o Partido Popular Socialista, queremos parabenizar a senhora, a sua entidade e a classe como um todo. Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Obrigada,
Vereadores que se manifestaram pelas suas Bancadas. Queremos agradecer pela
presença da Srª Debora Melecchi, Presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos do
Estado do Rio Grande do Sul, que fez uso da Tribuna Popular no dia de hoje, e,
como foi reafirmado pelas Bancadas, com o apoio desta Casa para essa importante
causa. Muito obrigada.
Estão
suspensos os trabalhos para as despedidas.
(Suspendem-se
os trabalhos às14h29min.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste – às 14h31min): Estão reabertos os trabalhos.
Passamos
ao
O
ver. Sebastião Melo está com a palavra em Grande Expediente. (Pausa.) Ausente. A Verª Sofia
Cavedon está com a palavra em Grande Expediente.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Srª
Presidenta, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, hoje, trago um tema que já chegou a esta
Casa, sobre o qual a Casa já tirou encaminhamentos, mas que tem agravantes
importantes e que eu espero que a Casa consiga encontrar soluções, Verª Maria
Celeste, assim como o Ver. Aldacir Oliboni e outros Vereadores que estão
bastante envolvidos, mais especificamente o Ver. Oliboni que trabalha com a
Saúde.
Mas eu quero aqui refrescar e trazer novas
informações sobre a questão do PSF, e incluir mais um problema. A nossa Cidade
está vivendo algo inusitado: todos os servidores que atuam no Programa de Saúde
da Família receberam a sua carta de demissão, o seu aviso prévio, que termina a
eficácia, Ver. João Dib, no dia 31. E, eu quero chamar a atenção dos
Vereadores, porque a partir de segunda-feira que vem, o Sindicato já está
agendando as demissões, e a FAURGS estará, Ver. Dr. Goulart, depositando os
valores de rescisão, os valores a que eles têm direito, e esse processo se
tornará irreversível.
Hoje, pela manhã, conversando na FAURGS sobre outro
tema que vou agregar aqui, com o Prof. Newton Paim, Diretor-Presidente da
FAURGS, ele retomava os passos dados pela FAURGS com a Administração Fogaça.
Desde que a Administração assumiu, a taxa de administração foi paga nos
primeiros quatros meses e não foi mais paga. E, naquele momento, em 2005, a
Prefeitura não disse – o Ver. Aldacir
Oliboni vai confirmar – que a taxa não seria mais paga. Diziam que estava
atrasada, que iriam pagar, e foram levando e aditando contratos, aditando PSFs
com a Prefeitura de Porto Alegre.
No último aditamento, em 2006, a FAURGS pautou
novamente o tema e a Prefeitura adita, e aí formalizando que os 10% de taxa de administração estariam por
dentro do convênio - até então era através de uma cobrança direta por meio de
uma nota fiscal, mas que era contabilizado como gasto com saúde. Ora, em 2005,
a Prefeitura pagou um mês - o mês de
setembro -, Ver. Sebastião Melo, ficando devendo um ano e meio. Então, criou a
expectativa com a FAURGS de que continuaria pagando. Em nenhum momento, até o
início deste ano, a Prefeitura disse que não pagaria mais taxa de
administração, que questionava o valor. E, lembrando, Ver. Oliboni, os valores
começaram em 3%, quando havia 20 PSFs, e a fatura era de quatrocentos mil
reais, e agora a fatura com a FAURGS é de dois milhões de reais, chegando a 10%
nesse único pagamento que a Prefeitura fez.
O Sr. Aldacir Oliboni: V. Exª permite um aparte? (Assentimento
da oradora.) Eu queria lhe parabenizar por esse tema, que é de extrema
importância. Inclusive, hoje, às 17h30min, nós temos reunião com o Prefeito
Municipal e com a Comissão que está organizando o Movimento, até porque a própria
Prefeitura, através do Prefeito e do então Secretário Gus, reconheceram essa
dívida e pagaram a primeira taxa de administração, como disse Vossa Excelência.
Não há por que, agora, negar o restante. Poderiam até depositar em juízo e
renovar o contrato com a FAURGS, mas não apresentar uma empresa chamada Solus,
que, segundo se sabe, não existe e é fundo de quintal.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Ver. Oliboni, veja, estás coberto de
razão, e algumas informações que obtive hoje, pela manhã, deixaram-me
estarrecida. Desde o início das demissões, desde janeiro, a FAURGS vem
conversando com a Prefeitura, chegou a conversar com o Secretário da Fazenda, o
Secretário Busatto, e nenhuma solução foi encontrada. Em maio, a FAURGS avisou
formalmente o Prefeito de que não poderia sustentar uma situação dessas, como
os encargos de mediação, de contratação - 731 funcionários estavam sem
pagamento, para além do atraso das parcelas referentes ao repasse dos
funcionários -, e o Prefeito encaminhou um ofício pedindo que a FAURGS continuasse
negociando, mas nada aconteceu. E, veja, Verª Margarete, a partir do momento em
que foram lançadas as cartas de demissão, porque a FAURGS não tem mais o que
fazer, não houve sequer um telefonema da SMS em relação à FAURGS. O Secretário
novo não está nem preocupado, parece que já tomou a decisão de contratar outra
instituição, e, o mais grave, é que todo esse movimento - tem a reunião com o
Prefeito hoje, tem Audiência Pública que o Ver. Dr. Raul abriu para amanhã à
tarde, importantíssima -, deve resultar em alguma atitude até sexta-feira,
senão está terminada a possibilidade de retomar com a FAURGS, uma instituição
que todos os funcionários contratados afirmam que foi sempre muito séria,
adiantou valores, nunca deixou de pagar em dia, foi sempre muitíssimo correta
com os funcionários do PSF. Então, nós temos até sexta-feira, Ver. Dib, para
resolver isso, senão a FAURGS vai estar depositando multa das demissões, e aí a
situação vai ficar estratosférica em termos de valores, e isso é muito grave.
O Sr. Aldacir Oliboni: V. Exª permite
um aparte? (Assentimento da oradora.) Só para lembrar, Verª Sofia, que existe a
Emenda Constitucional nº 51, de 2006, que dá estabilidade a esses trabalhadores
do PSF. Caso eles venham a extinguir essa instituição, o Poder Público
Municipal, o Estadual e o Federal têm que suportar a folha desses
trabalhadores, até porque eles já fizeram a prova seletiva e não precisam mais
fazer concurso público. Eles são obrigados a estar vinculados ao Poder
Executivo, por isso é que não tem como o Governo dizer que não.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Vejam, esse é
um outro aspecto que o Ver. Oliboni denuncia. Agora, eu quero voltar a falar
das ações da Prefeitura em relação à FAURGS. É impressionante o descaso! Não
houve esforço de negociação, de renegociação, o que nos leva a entender, Ver.
Braz, Ver. Garcia, eu chamo a atenção, que o Instituto que já está indicado é
um Instituto com que a Prefeitura ou, quem sabe, o Secretário têm algum
interesse. Está todo o mundo pesquisando no blog que foi feito agora, no
dia 2 de janeiro, no site do Instituto, e ali está (exibe documento): o
Instituto Solus, que eu pesquisei, com o logotipo da Igreja Evangélica logo em
cima. Será que tem alguma vinculação com a opção religiosa do Secretário? Aí
fomos pesquisar e vimos que a missão do Instituto Solus é oferecer a empresas
públicas e privadas, aos interessados, à comunidade em geral, cursos de
extensão, graduação, formação, primando pela qualidade, com preços acessíveis.
Então, é um Instituto para formação geral, para cursos, para especialização,
para graduação, cursos de extensão. Não entendemos o que um Instituto desses
tem a ver com prestação de serviço em
saúde, nada o credencia. E é lamentável o Governo Municipal, aparentemente,
através do seu Secretário, estar apostando no fim do contrato do convênio com a
FAURGS, nós não podemos acreditar que essa é a intenção. Há nisso um
desperdício de recurso público, porque vai ser enorme o processo de demissão,
Ver. Oliboni, e, obviamente, esses funcionários são imprescindíveis – porque
duvido que a Prefeitura vá fechar 85 PSFs, aí seria a crise final da Saúde
desta Cidade. Portanto, eles serão demitidos, todos recebendo o respectivo
valor da rescisão, causando um enorme rombo nas contas públicas, já
contabilizados os valores que a Prefeitura está devendo - a Prefeitura deve 2
milhões e 400 mil reais para a FAURGS e, cedo ou tarde, vai pagar.
Então,
trata-se de um desastre de gestão que nós, um conjunto de Vereadores, estamos
tentando evitar. Acho que todos votaram o Requerimento para o Secretário aqui
vir, mas parece que ele só vem dia 20, e dia 20 é tarde para dar uma solução.
Hoje o Professor Newton dizia: “Até sexta-feira nós temos como reverter, depois
disso começam as demissões que já estão sendo agendadas”.
Então,
isso é desastroso para a Saúde, desastroso para as contas públicas e é um
profundo desrespeito com os funcionários que trabalham no PSF e com a
comunidade.
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Vereadora,
seu tempo se encerra.
A
SRA. SOFIA CAVEDON: Vereadora-Presidente,
eu sou a primeira substituindo o Ver. Carlos Comassetto, que me cede seu tempo,
no período de Comunicações.
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Passamos
às
A
Verª Sofia Cavedon está com a palavra em Comunicações, por cedência de tempo do
Ver. Carlos Comassetto.
A
SRA. SOFIA CAVEDON: Muito
obrigada. Então, quero ainda tratar deste tema, acrescentando uma outra
situação: os médicos odontólogos, que fizeram uma seleção, estiveram procurando
o meu gabinete e estarão aqui, Vereador, já conversaram hoje de manhã com o
Ver. Dr. Raul, porque a FAURGS, ainda durante a vigência do convênio do
contrato com a Prefeitura, realizou uma seleção pública através de edital, a
pedido da Prefeitura Municipal, para seleção de odontólogos e auxiliares de
odontologia para que os nossos PSFs, hoje há cinco PSFs com Saúde
Bucal, Ver. Sebenelo, passarem para 30 PSFs com Saúde Bucal, para ampliar mais
25 PSFs para atendimento odontológico, o que eu acho extremamente positivo e
necessário para a cidade de Porto Alegre.
Essa seleção encerrou-se em julho, e o resultado do
processo – Ver. Oliboni, esse tema não sei se já era do seu conhecimento, mas
já é público, está no site da FAURGS - são 25 odontólogos já
selecionados, que passaram por prova escrita e por apresentação de títulos.
Pagaram sua inscrição em torno de 800 candidatos, Ver. Dib. Então houve uma
seleção bastante séria, muito competente, pelo depoimento dos odontólogos. E a
informação que chega a eles é que seriam nomeados a partir de agosto, que já teríamos
12 PSFs com espaço, Ver. Oliboni, para receber o equipo, que é o equipamento
para os dentistas atuarem, o plus inicial que o Governo Federal aporta
na abertura dos PSFs com Saúde Bucal. Então toda a informação era para que, no
início de agosto, já começassem as nomeações. E a informação que agora é
passada pela Coordenadora da Saúde Bucal é que isso está engavetado – não é nem
suspenso - e que não será utilizado; que, com a mudança do Secretário, possível
mudança de Instituição, perdeu toda a validade essa seleção para a Saúde Bucal
e PSF Saúde Bucal.
Acho que sobre esse tema, nós, Vereadores, também
devemos nos debruçar nesse processo que esperamos seja de retomada do convênio
com a FAURGS. Mas, se tiver que ser de transição, que nós possamos preservar o
ato público de seleção que foi feito a pedido da Prefeitura, com ata, com
reunião definindo perfil, definindo prazos. E que esses concursados que
prestaram a seleção, pagaram pelo concurso, sejam respeitados, e
principalmente, Ver. Oliboni, que a Cidade não perca de novo. Porque essa
perspectiva de ampliar os PSFs para a Saúde Bucal é essencial na Cidade, e se
esse concurso for invalidado, essa concorrência pública, mesmo não tendo nenhum
motivo para isso, com certeza serão mais seis meses só para a seleção de
profissionais. Então acho que esse é um tema que tanto o Conselho Municipal de
Saúde, como Câmara Municipal,
comissões de educação, de saúde, de direitos humanos, nós precisamos atuar
nisso, Ver. Dib; nós não podemos aceitar essas descontinuidades. A primeira vai
causar um prejuízo ainda maior, já está causando, porque os postos de saúde já
estão trabalhando até as duas da tarde só, não é, Ver. Aldacir Oliboni? Já está
causando prejuízo à população; a demissão causará prejuízo, e esse concurso e a
possibilidade de ampliação para a saúde bucal também será um prejuízo muito
sério se nós não conseguirmos evitar.
O
Sr. Carlos Comassetto: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Verª Sofia Cavedon, quero
cumprimentá-la pelo tema e ao mesmo tempo convidar aqui, em nome da CEDECONDH,
para o Seminário “Os Postos de Saúde e a Segurança”, que estaremos realizando
aqui nesta Casa, no dia 24, que é outro problema crucial que foi nos trazido
com grande intensidade este ano aqui para esta Casa. Muito obrigado.
A
SRA. SOFIA CAVEDON: Estaremos
presentes, Ver. Carlos Comassetto, a iniciativa é muito correta, nós vivemos a
morte de uma colega da SAMU este início de ano, profundamente lamentável,
sabemos que a violência é outro agravante da atuação dos profissionais da área.
Eu
quero encerrar dizendo que essa é uma tarefa de todos nós. Eu acho que foi
suprapartidária a aprovação do Requerimento da vinda do Secretário à Câmara.
Nós temos que garantir, se não a continuidade pela FAURGS, um processo transparente,
Ver. Dib, de escolha da nova instituição, e trabalharmos - essa é uma questão
já assumida por todos nós -, trabalharmos para que de fato nós venhamos a fazer
um concurso público, e tornar todos os funcionários efetivos, para que os PSFs
sejam uma política fortalecida e permanente na cidade de Porto Alegre. Muito
obrigada.
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Apregôo
o representação externa da Verª Sofia Cavedon em reunião sobre o processo da
reformulação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental no
Ministério Público Federal, no dia 08 de agosto de 2007. Apregôo também a
representação do Ver. Newton Braga Rosa em reunião-almoço especial do Conselho
de Representantes da FIERGS e das diretorias da entidade e do CIERGS, no dia 13
de agosto.
O
Ver. Carlos Todeschini está com a palavra em Comunicações.
O
SR. CARLOS TODESCHINI: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras e assistência desta Sessão;
primeiro, eu gostaria de fazer um registro, porque na sexta-feira, pela manhã,
nós tivemos aqui em Porto Alegre o lançamento do Pronasci, Programa Nacional de
Segurança Pública Cidadã, onde inclusive também se fez presente a minha querida companheira, Verª Margarete
Moraes, e com a presença do Ministro Tarso Genro, da sua assessoria, do
Prefeito Fogaça, do Secretário Mallmann, e mais um conjunto de Prefeitos,
Secretários de Segurança dos Municípios, Vereadores e Vereadoras, enfim,
lideranças comunitárias. É importante que, quem tiver oportunidade e interesse,
ler a coluna de Cláudio Brito: “Um Compromisso de Todos”, de domingo, 12
de agosto, portanto, ontem. Foi, eu creio, uma vitória, uma conquista e um
avanço muito importante, esse programa de Segurança Pública, que é lançado pelo
Governo Federal e que serve e apoiará todos os Municípios, inclusive as ações
integradas de Segurança Pública que deveremos aprovar aqui nos próximos dias. E
quero dizer ao Governo que recebi sinal positivo do Secretário Kevin Krieger,
que inclusive estava presente, para que se viabilizem os financiamentos para o
setor de Segurança Pública, que é fundamental que seja aprovada a Lei das Ações
Integradas em Segurança Pública, aqui no Município de Porto Alegre.
O
SR. CARLOS TODESCHINI: Obrigado
pelo registro, Ver. Comassetto. Queria aqui também levantar o tema do Seminário sobre Medição Individualizada
de Água realizado pelo DMAE e pela Prefeitura Municipal nas dependências do
Plaza, na quinta e sexta-feira passadas, onde também participei no final de
tarde, depois da Sessão, e que fiquei, profundamente, surpreso e também
decepcionado, Ver. João Dib, pois nesta Casa o Ver. Raul Carrion fez um Projeto
de Lei prevendo a medição individualizada, e depois nós, pela experiência que
tivemos no DMAE, criticamos o projeto, e realizamos em conjunto um
Substitutivo. E aqui nós tentamos votar no primeiro semestre, e a base do
Governo, sempre, aqui, não quis dar acordo nem às Emendas, nem apresentar as
Emendas e muito menos dar as condições para aprovação deste Projeto.
Pois bem, lá presente, Ver. Garcia, V. Exª que é
Líder do Governo, ouvi dizer, depois de apresentar um Projeto com exato
conteúdo do Projeto que nós apresentamos aqui; cópia fiel e literal do nosso
Projeto, das nossas idéias, o Sr. Marcelo Neubauer, Superintendente Comercial
do DMAE, disse o seguinte: “O Governo e a base do Governo vão derrotar o
Projeto do Ver. Todeschini, para então apresentar o Projeto do Governo”. Que é
exatamente o mesmo! Isso é a mais pura mediocridade! Uma pouca vergonha e falta
de ética! Falta de ética, porque não tiveram capacidade de apresentar
antes um Projeto, e fazem uma cópia literal. Oferecemos, discutimos algo com o
Governo, com o DMAE, aqui, presente, por várias vezes, todas as possibilidades
de ajuste do Projeto, todas Emendas. Porque este é um Projeto bom para a
Cidade; este é um Projeto bom para o meio ambiente; este é um Projeto que
economiza água; este é um Projeto que ajuda a resolver os conflitos de
vizinhança. No entanto, o objetivo maior do Governo, é fazer com que sua base
derrote um Projeto só porque vem da autoria de um Vereador que é de oposição.
Só porque vem da autoria de um Vereador que foi Diretor do DMAE. Quero fazer
uma ressalva: o Ver. Newton Braga Rosa disse que na Bancada do PP, o Projeto
receberia apoio, assim como tenho o apoio de outros Vereadores de forma
isolada. Agora, justificar uma ação dessas, numa plenária, num seminário com
mais de 200 participantes, entre os quais: Sinduscon, CREA, profissionais,
projetistas, estudantes, cidadãos de Porto Alegre; dizer que vai ser derrotado
um Projeto que já foi aprovado nas Comissões, que tem toda a flexibilidade e
boa-vontade e disposição deste Vereador e da nossa Bancada para ser aprovado, e
anunciar que este Projeto será derrotado, somente, porque vem da origem de
alguém que não é da base do Governo. Ora! Francamente! Convenhamos! Onde é que
estamos nesta Cidade? O povo deve se dar conta dessas coisas, porque, Ver.
Brasinha, isso é legislar contra a Cidade; isso é legislar em favor do
interesse de grupelhos, do interesse de minorias, do interesse particular.
Inclusive a pessoa que anunciou é Superintendente, e lá posto pelo Ver.
Sebastião Melo, porque era seu ex-Chefe de Gabinete. Concluindo, Verª Maria
Celeste, é lamentável, porque isso está no registro de centenas de pessoas que
estavam lá presentes.
O Sr. João Antonio Dib: V. Exª permite
um aparte? (Assentimento do orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Vereador, lamento informar que o
seu tempo está esgotado, não há
possibilidade de apartes.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Lamento, Ver.
João Dib, com certeza o seu aparte poderia contribuir muito.
Obrigado pela atenção, obrigado pela tolerância,
minha cara Presidenta, Verª Maria Celeste.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Apregôo o
Memorando n.° 25/2007, encaminhado à Mesa Diretora (Lê.): “Venho informar que
no dia 08-08-2007, no horário da tarde, a convite da Presidência da Casa,
estive em representação em ato da Governadora do Estado na esquina da Av.
Baltazar de Oliveira Garcia com a Rua Ary Tarrago”. Assina o Ver. Luiz Braz.
Apregôo também o Memorando n.° 72/2007 (Lê.):
“Venho informar que no dia 08-08-2007, no horário da tarde, a convite da
Presidência da Casa, estive em representação em ato da Governadora do Estado na
esquina da Av. Baltazar de Oliveira Garcia com a Rua Ary Tarrago”. Assinado
pelo Ver. Claudio Sebenelo.
O Ver. Claudio Sebenelo está com a palavra em
Comunicações.
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Srª Presidenta e Srs. Vereadores, a revista da Fundação de
Economia e Estatística Sigfried Heuser e a da Fundação Gaúcha do Trabalho e
Assistência Social fazem uma publicação da pesquisa, no mês de maio,
sobre o desemprego na Grande Porto Alegre. Nós chegamos à triste situação de
termos na Região Metropolitana, isso é, na metrópole Porto Alegre e Municípios
limítrofes, 264 mil desempregados. Duas grandes tragédias assolam não só o
Governo Federal e por conseqüência o País: uma é o chamado “elogio à
ignorância”, esse mesmo elogio que passa das agências burocráticas para o
saguão dos aeroportos e por fim para as pistas, sabendo-se que, de uma maneira
indireta, mas importante, as
políticas de aviação são responsáveis por tudo isso que a mágoa não permite que
a toda hora vasculhemos como algo doentio, mas que nós não podemos calar
perante o profundo desencanto não só pelas perdas, mas pela sua causa - a
não-prevenção dessas perdas. Se nós associarmos isso a um Brasil que tem esse
desmando de todas agências burocráticas, de todos os seus Ministérios, se nós
associarmos isso ao mínimo desenvolvimento que atingiu o Brasil, estando numa
situação econômica dita razoável, se nós associarmos isso a um País que não se
desenvolve nem com capital volátil, ameaçado agora na sua integridade pela
crise internacional, e, apesar dos desmentidos - há um plantão permanente do
Governo em relação à economia brasileira e às bolhas econômicas que deram uma
base falsa às conclusões que hoje fazem o sorriso e a felicidade dos
banqueiros, se nós associarmos exatamente o crescimento por semestre de meio
Itaú a cada banco grande - Bradesco, Itaú -, se nós associarmos a concentração
de renda e a falta de desenvolvimento no País, então nós vamos ver que essas
coisas todas têm um fator só, que isso tem uma determinação só: é que o
despreparo, é que a falta de visão de Governo, desse mesmo Governo que hoje
privilegia os bancos de uma forma indecente e amoral, esse mesmo Governo que
tantas vezes criticou os outros Governos e depois faz exatamente ou pior do que
aqueles Governos que criticaram, nós temos hoje na Grande Porto Alegre essa
tragédia de ter 264 mil pessoas sem emprego, de não haver um desenvolvimento
industrial, seja no Rio Grande do Sul, seja no Brasil, que de vazão às
necessidades de mão-de-obra e principalmente que de vazão às necessidades da
decorrência do desemprego, entre elas a segurança tão falada aqui nesta
tribuna. Segurança se faz com pleno emprego, se faz com plano de saúde,
segurança se faz com escola, se faz com educação, e nós estamos vendo a
deterioração da escola brasileira, a deterioração da educação brasileira, as
greves, inclusive agora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. São todas
outras questões que vão se empilhando e ao mesmo tempo vão nos trazendo
esse imenso desencanto pela impossibilidade de um povo que, apesar de tudo,
continua votando nele, porque ele fala igualzinho a “nóis”.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em votação a
Ata de 10ª Sessão Extraordinária e a Ata da 58ª Sessão Ordinária. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que as aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADAS.
O Ver. Dr. Goulart está com está com a palavra em
Comunicações, em seu tempo e, também, por cedência de tempo da Verª Clênia
Maranhão.
O SR. DR. GOULART: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; lhe
participo que o segundo tempo, que é da Vereadora, também ficará a meu dispor,
segundo notificação do seu Gabinete, agora. Vamos falar sobre esse assunto do
Programa de Saúde da Família. Em primeiro lugar, mesmo parecendo antigo o processo - antigo porque ele remonta ao médico que
sentava à cabeceira do doente na sua casa, o médico que depois do consultório
passava para ver os que estavam com febre, os que estavam com dor, antes dele
jantar, para ver se eles tinham melhorado, e muitas vezes voltava depois do
jantar quando o caso, às vezes, remetia à uma internação hospitalar - esse
método é feito no Canadá, é feito em Cuba, e é um bom método de acolher gente,
de cuidar de gente.
Viva o Programa de Saúde da Família, que é o PSF!
Logo, o PSF tem que ter vida longa, e nós temos que cuidá-lo.
Vamos lá, FAURGS: temos problemas com a FAURGS,
primeiro para corrigir as falas. A FAURGS é que se afastou do convênio ou do
tipo de relação que ela tinha com a Prefeitura, não foi a Prefeitura, apesar de
indicação do Ministério Público, que se afastou do trabalho do PSF; afastou-se
por algum motivo que ela entendeu importante. Não houve denúncia ainda da
Secretaria de Saúde contra a FAURGS, a FAURGS se retirou - eu quero que isso
fique bem claro - porque não estava de acordo com o tipo de trabalho que
estavam fazendo. Como não existia convênio com a FAURGS, e como o Ministério
Público estava atento a essa questão, pagava-se por meio de notas fiscais, ou
seja, mantendo uma relação espúria que não existe no jurídico trabalhista da
forma como estava sendo feita, não era convênio, não era parceria, não era
nada, eram serviços prestados como a gente faz com os nossos encanadores, com
os nossos colocadores de antena de televisão.
Então, existiam problemas e precisavam ser
resolvidos, e a FAURGS resolveu se retirar. Item 1: nesse exato momento estão
estudando os pagamentos feitos para ver o que acontece, o que não acontece com
os dois milhões de reais que foram pagos para a FAURGS. Item 2: isso precisa ser
garantido pelo Prefeito e pelo Secretário, na sua continuidade, na sua
integralidade, sem haver corte. Portanto tem que ser feito um novo contrato, um
novo convênio, e assim um convênio que interessa ao Ministério da Saúde, dentro
do que tem de real do Direito Jurídico. E esse Instituto que está sendo
procurado, que está sendo contratado, vai cobrar, com todo o pagamento dos
médicos e dos demais trabalhadores da Saúde e com a taxa de administração, um
valor menor do que está sendo gasto, nesse momento, com esse tipo de contrato
que não era um contrato muito real com a FAURGS, tanto que ela foi embora, ela
denunciou.
Instituto Sollus: pasmem que aqui apareça no blog,
que foi mostrado pela Verª Sofia, a parte da igreja, o logotipo da igreja. Eu
consultei os meus superiores e meus parceiros, e me disseram que isso não
existe! Mas aqui eu tenho,
se quiserem posso passar para os senhores a cópia. (Mostra documento.)
O
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica da República Federativa do Brasil mostra
que o Instituto Sollus – olhem bem, estou começando a estudar o Instituto
Sollus, pode ser, lá pelas tantas, que as coisas não sejam bem assim, não vou,
na imprudência, dizer para os senhores que sou o advogado do Instituto Sollus,
não, eu quero dizer que eu e o gabinete da Verª Maria Luiza fizemos um estudo e encontramos – está
cadastrado desde o dia 28 de julho de 1998, portanto, quase 10 anos.
Não
existe nenhuma ação que descredencie, em um termo jurídico, qualquer Instituto
que se chame Sollus, não existe. A não ser que corra por dentro dos escaninhos
secretos da Justiça alguma coisa contra o Instituto Sollus, mas de conhecimento
público, que os advogados de nossos gabinetes foram buscar, não existe!
Então,
senhores, nós temos de despartidarizar essa conversa, tirar a ideologia dessa
conversa, nós temos que ver o que é bom
para o povo, porque, certamente, o que é bom para o povo são os 700
funcionários dos PSFs não se ausentarem dos seus serviços. E aqui rogo ao
Secretário que me prometeu que manterá os 700 funcionários – sabendo do nosso
trabalho pela Saúde, da nossa Bancada também – e ao Dr. James, que nos promete
que permanecem os funcionários. Só não falei com o Prefeito, mas vou procurá-lo
no final da tarde, um pouco antes da reunião que vamos ter com o PSF.
Então,
cada vez que vamos falar, temos que mostrar documentos muito fortes e a gente
não pode presumir; em termos de Administração Pública, em termos de Saúde, que
é um desespero das nossas massas, nós não podemos tergiversar.
E aqui há um documento público, Federal, um documento extremamente sério, que
não é o blog que apresentava aqui a Igreja Assembléia de Deus, ou Igreja
Universal, enfim, alguma coisa do blog. Esse é um documento legítimo e
sério.
Então,
senhores, espero que tudo isso termine muito bem, esperamos que o Prefeito,
dentro da sua sensibilidade peculiar, entenda a necessidade da defesa dos
funcionários que trabalham no PSF, que é uma conquista maravilhosa do serviço
público do Brasil. Só que, saibam os senhores, a Constituição não previu esse
gasto pelas Prefeituras, pelo Estado e pela Federação. De que jeito não previu?
Contratando-os por concurso. Se for acontecer isso, vai ultrapassar a Lei de
Responsabilidade Fiscal dentro da quantidade que já é paga aos funcionários da
Saúde. Por isso que existe esse convênio, esse convênio burla o concurso
público, burla o desejável para homens e mulheres que atendem os nossos doentes
com salário razoavelmente melhor do que os salários dos outros que trabalham 20
horas, ou 24 horas, ou 30 horas.
Então,
senhores, o Governo do Brasil – não o Governo Lula -, o Estado brasileiro, há
muito tempo, desde o Ministro Adib Jatene, não consegue dar uma solução
desejável, e que nós devemos batalhar para que aconteça, que exista concurso
público e seja carreira de Estado o médico do PSF. Como ultrapassa a Lei de
Responsabilidade Fiscal, toma-se, reconhecidamente pelos Ministérios Públicos,
pela Justiça, pelo Governo brasileiro, pelo Ministério da Saúde, esse artifício
de contratar através de um estipulante, coisa que nós já denunciamos muitas
vezes, mas é o que temos. E para ter esse artifício, ele precisa estar dentro
da Lei, meus queridos, ele não pode estar fora da Lei, e com a FAURGS parece
que estava fora da Lei. Os nossos advogados estão examinando, depois nós vamos
pedir para Casa também nos orientar. Então, temos que ter cuidado, mas uma
coisa é certa: temos de manter o PSF trabalhando, atendendo a nossa gente!
O
Sr. Aldacir Oliboni: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Ver. Dr. Goulart, tenho
certeza de que V. Exª estará conosco, hoje, na reunião com o Prefeito.
O
SR. DR. GOULART: Estarei.
O
Sr. Aldacir Oliboni: O
que é imprescindível são os 85 PSFs;
mais de 300 mil pessoas sendo ameaçadas de não serem atendidas, e o Secretário
anuncia uma empresa “fundo de quintal”. Se ele anunciasse que haveria uma
licitação, era o melhor. Infelizmente, quanto à empresa Sollus, ele acabou de
“fritar” ele mesmo. Nós queremos, então, que o Prefeito hoje nos diga, de fato,
tranqüilizando os cidadãos, a população de forma geral, que fará uma licitação
nestes dias, e, enquanto não fizer a licitação, renove, então, com a FAURGS.
O
SR. DR. GOULART: Excelência,
aceito o seu aparte, e sabe V. Exª que, neste momento, eu sou do “Partido da
Saúde”, prestarei atenção na sua fala e conversaremos com o Prefeito a respeito
disso. Nós temos que nos unir, todos nós, de qualquer ideologia, para tocar
para frente o PSF.
O
Sr. José Ismael Heinen: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Agradeço a oportunidade, nobre
colega, eu traria aqui uma outra sugestão, outra alternativa, em que, com
certeza, estaríamos todos nós unidos, Câmara, povo, os prestadores, os agentes
de serviço e a comunidade, de formarmos decentemente, entre todos esses
funcionários, uma cooperativa de trabalho da Saúde aos moldes de Canoas.
Resolveríamos esse problema e teríamos um menor custo possível no atendimento da
Saúde de Porto Alegre. Seria essa uma sugestão.
O
SR. DR. GOULART: Obrigado pela sugestão, a primeira
informação que tive - já vou passar ao meu queridíssimo amigo Ver. Braz - é
que, parece-me, com cooperativas não
pode haver esse tipo de convenio. Nós estamos analisando, senão já teria sido
feito; parece que não pode.
O
Sr. Luiz Braz: V. Exª
permite um aparte? (Assentimento do orador.) Dr. Goulart, V. Exª é uma das
pessoas mais entendidas em matérias que tratam da Saúde, aqui em nosso
Município e no nosso Estado, mas eu gostaria apenas de fazer um reparo: nós
temos que defender, aqui, o que é o melhor para o conjunto da sociedade, não
adiante nós defendermos os interesses da FAURGS ou os interesses de uma
instituição, porque eu acho que nós vamos estar cometendo um crime contra a
sociedade. Nós representamos o conjunto da sociedade, e nós devemos ouvir, por
isso mesmo, o Secretário, para sabermos o que é melhor, o que ele está
propondo, realmente, em relação à FAURGS, hoje.
O
SR. DR. GOULART: Certíssimo.
Está tão perfeita a interpretação do Ver. Braz que hoje, às 17h30min, eu e os
Vereadores Aldacir Oliboni, Dr. Raul, Alceu Brasinha, Maria Luiza, Maria
Celeste e Sofia Cavedon estaremos conversando direto com S. Exª o Sr. Prefeito
Municipal e com o Secretário da Saúde para clarearmos mais um pouco. Essas
informações que trago para V. Exas mostram a importância que o PTB acha, a nossa Bancada, que
existe no PSF, de, pelo menos, encaminharmos não a defesa de alguma
instituição, mas a defesa do povo através da defesa dos médicos do Programa de
Saúde da Família e de seus trabalhadores da Saúde. Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. Dr. Raul está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente neste
momento.
O
Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. ALCEU BRASINHA: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, eu venho a esta tribuna, mais
uma vez, falar - já vou falar da Av. Baltazar, Ver. Luiz Braz, calma, Ver.
Sebenelo - a respeito da Audiência Pública que houve terça-feira passada, em
que o Vice-Prefeito e um Vereador de Eldorado do Sul vieram aqui e disseram,
com toda a tranqüilidade, que o Aeroclube de Eldorado do Sul teria total
condições de ser um aeroporto de carga e descarga. Vocês imaginam, pessoal,
esta é a estrutura do Aeroclube de Eldorado do Sul, um aeroporto para carga e
descarga. (Mostra a foto.) Imaginem, os senhores, que só há asfalto na frente
onde está o avião. Asfalto não existe! A pista com asfalto é de 1.700 metros, o
restante é terra batida. O Vice-Prefeito de Eldorado Sul veio aqui e teve a
cara-de-pau de mostrar e dizer que há todas as condições de receber avião de
grande porte. Gostaria que o Vice-Prefeito e o Vereador de Eldorado do Sul
pensassem mais um pouquinho, olhassem para essa estrutura e fizessem um Projeto
mais adequado que esse. Quem sabe, daqui a 10, 20 anos, eles conseguem ter um
aeroporto adequado, lá, já que a atual estrutura não tem condições nenhuma. Eu
acho um absurdo uma autoridade, como o Vice-Prefeito do Município, vir falar
essas bobagens, Ver. João Dib, querer
levar carga e descarga para Eldorado do Sul; eles não querem mais nada! Eles,
simplesmente, querem levar o ICMS para
Eldorado do Sul; este é o Vice-Prefeito! Impressionante a atitude do
Vice-Prefeito, ganancioso e, ainda por cima, audacioso.
Também quero falar de um assunto que desrespeita o
Grêmio. Eu assisti, na última quarta-feira, o Ver. Haroldo fazendo um discurso
que diz respeito ao Grêmio. Eu acho que sobre o Grêmio não compete a Câmara
discutir, mas a nós, torcedores, sócios, que amamos o Grêmio de verdade. Ver.
Luiz Braz, o sócio, o torcedor do Grêmio são os que podem debater se o Estádio será desmanchado ou não. Não é de
competência da Câmara debater esse assunto. Eu quero que o Grêmio continue
dependendo sempre do sócio, do torcedor gremista que sempre freqüenta as
dependências do Grêmio. Esse, sim, esse pode discutir o assunto do Grêmio, mas
não aqueles que não convivem diariamente dentro do Grêmio.
Ver. Luiz Braz, quero falar também a respeito da
Av. Baltazar de Oliveira Garcia que eu estou esperando, ansiosamente, a
Governadora, no dia 1º de setembro, sábado, ligar as máquinas. Eu quero ver,
quero assistir e quero aplaudir a Governadora ligar as máquinas para que as
obras recomecem de imediato. Por que hoje, já estão completando duzentos e
vinte e seis dias de Governo. Passa rápido, Ver. Luiz Braz, Ver. Sebenelo, que
tanto gritava: Yeda! E agora estou acreditando na Governadora, que ela vai
começar as obras, imediatamente, porque depois que ela falou aquele dia para a
Presidenta da Câmara e para o Prefeito Fogaça, disse que as obras recomeçarão
no dia primeiro, então estou no aguardo, quero acreditar e continuo apostando
na Governadora.
A Av. Baltazar de Oliveira Garcia: a Secretaria dos
Transportes, com o Secretário Senna, que cuida as ruas, a sinalização, esta
Secretaria tem feito muito pela Av. Baltazar. Hoje, cedo da manhã, estava uma
equipe grande cuidando a sinalização, e também tampando os buracos da Baltazar,
mais um pouquinho de asfalto, já estão passando de mais de 140 toneladas de
asfalto que nós temos gastado. Nós já poderíamos ter feito uma vila, ou outras
ruas que necessitavam de asfalto, mais de um quilômetro e meio de asfalto.
Quero também louvar o Prefeito Fogaça pelo entendimento que tem feito tanto
pela Av. Baltazar, quanto pelos seus eleitores da Av. Baltazar. Então, seria
isto. Obrigado, senhores.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Passamos à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05 oradores/05 minutos/com aparte)
1ª SESSÃO
PROC.
Nº 3797/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 107/07, de autoria do Ver. Aldacir Oliboni, que
altera o inc. III do art. 1º da Lei nº 9.857, de 25 de outubro de 2005, que
denomina Rua Mamonas, Rua Renato Russo, Rua Ulisses Guimarães e Rua Edimar
Toldo logradouros não-cadastrados, localizados no Bairro Belém Novo, alterando
o nome da Rua Ulisses Guimarães para Rua Deputado Federal Ulysses Guimarães.
PROC.
Nº 3923/07 - PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 061/07, de autoria do Ver. Bernardino
Vendruscolo, que cria o Prêmio Tradicionalista João Cezimbra
Jacques, o concede uma única vez ao Regionalista Dorotéo Oliveira de Abreu
Filho (Dorotéo Fagundes) e dá outras providências.
PROC.
Nº 4005/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 112/07, de autoria da
Verª Clênia Maranhão, que denomina Rua Wilson José Chemale o logradouro
não-cadastrado, conhecido como Rua 6556, localizado no bairro Ipanema. (Este
projeto com parecer favorável das Comissões Permanentes pelas quais tramitar
será considerado aprovado, salvo requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
PROC.
Nº 4044/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 118/07, de autoria do Ver. Adeli Sell, que
concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Luiz Fernando
Oderich.
PROC.
Nº 4045/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 119/07, de autoria do Ver. Almerindo Filho, que
concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Ernesto
Vilaverde Fagundes.
PROC.
Nº 4115/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 120/07, de autoria da Verª Maria Celeste, que
concede o título honorífico de Cidadã de Porto Alegre à Senhora Martha Dominga
Brizio.
PROC.
Nº 4303/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 130/07, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Giuseppe Salomoni o logradouro público
cadastrado, conhecido como Beco Petenuzzo, localizado no bairro Vila Nova. (Este
projeto com parecer favorável das Comissões Permanentes pelas quais tramitar
será considerado aprovado, salvo requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
PROC.
Nº 4355/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 136/07, de autoria da Verª Maria Luiza, que
altera a ementa e o “caput” do art. 1º da Lei nº 8.478, de 20 de abril de 2000,
que obriga as casas noturnas, locais de espetáculos, bingos e estabelecimentos
similares, que possuam 50 (cinqüenta) ou mais mesas à disposição dos usuários,
a instalar equipamento sensor de metais e dá outras providências, alterando o
rol de estabelecimentos de que trata essa Lei.
PROC.
Nº 4453/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 137/07, de autoria do
Ver. Ervino Besson, que denomina Rua João Lopes Boteleiro o logradouro público
cadastrado, conhecido como Rua 4020 – Vila Orfanotrófio I -, localizado no
bairro Santa Tereza. (Este projeto com parecer favorável das
Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo
requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
PROC.
Nº 4455/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 139/07, de autoria do
Ver. Ervino Besson, que denomina Rua Osmar dos Santos Freitas o logradouro
público cadastrado, conhecido como Rua 4015 – Vila Orfanotrófio I - localizado
no bairro Santa Tereza. (Este projeto com parecer favorável das
Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo
requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
PROC.
Nº 3669/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 106/07, de autoria do Ver. Claudio Sebenelo, que
proíbe, no Município de Porto Alegre, o comércio de bebidas alcoólicas no
horário compreendido entre 0 (zero) hora e as 06 (seis) horas de sábados e
domingos e dá outras providências.
2ª SESSÃO
PROC.
Nº 2993/06 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 120/06, de autoria do Ver. Adeli Sell, que torna
obrigatória, nos órgãos e unidades dos Poderes Executivo e Legislativo do
Município, a colocação de cartaz educativo referente à prática de assédio moral
e de desacato ao servidor público municipal.
PROC.
Nº 2436/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 076/07, de autoria da Verª Maria Luiza, que
altera a Lei nº 8.118, de 5 de janeiro de 1998, alterada pela Lei n° 8.197, de
22 de julho de 1998, que cria o Balanço Social das Empresas estabelecidas no
âmbito do Município de Porto Alegre e dá outras providências, modificando os
indicadores do Balanço Social de que trata essa Lei, instituindo o Certificado
de Responsabilidade Social - Porto Alegre e o Troféu Destaque Responsabilidade
Social e dando outras providências.
PROC.
Nº 2972/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 092/07, de autoria do
Ver. Haroldo de Souza, que obriga, nas redes de ensino público e
privado do Município de Porto Alegre, os alunos com até 14 (quatorze) anos de
idade a apresentarem caderneta de vacinação atualizada para o cadastramento, a
matrícula e a renovação de matrícula na instituição escolar.
PROC.
Nº 2974/07 - PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 094/07, de
autoria do Ver. Haroldo de Souza, que obriga a afixação e a manutenção de
cartazes ou placas com informações relativas ao Seguro Obrigatório de Danos
Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por Sua
Carga, a Pessoas Transportadas ou Não – Seguro Obrigatório DPVAT – nos
hospitais, nos postos de saúde, nos ambulatórios, nos demais estabelecimentos
de saúde públicos e privados e nas funerárias, no Município de Porto Alegre e dá
outras providências.
PROC.
Nº 3469/07 - PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 014/07, de autoria do Ver. Haroldo de Souza, que
acrescenta parágrafo único ao art. 160 da Lei Complementar nº 395, de 26 de
dezembro de 1996, e alterações posteriores, que institui o Código Municipal de
Saúde do Município de Porto Alegre e dá
outras providências, determinando aos
estabelecimentos de saúde a disponibilização de macas especiais para o
atendimento de pacientes obesos.
PROC.
Nº 3836/07 - PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 002/07, de autoria do Ver. Carlos Comassetto, que
inclui inc. XXI no art. 94 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre,
estabelecendo prazo para que o Prefeito Municipal encaminhe à Câmara Municipal
de Porto Alegre documento firmado contendo a relação de todos os programas e
projetos aprovados e ainda não-implementados e dos programas e projetos que
estiverem em andamento no Município de Porto Alegre, relativos a políticas
públicas.
PROC.
Nº 4043/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 117/07, de autoria do Ver. Sebastião Melo, que
concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Germano
Antônio Rigotto.
3ª SESSÃO
PROC.
Nº 0976/05 - SUBSTITUTIVO Nº 02, de
autoria dos Vereadores Luiz Braz, João Antonio Dib e Sofia Cavedon, que
disciplina a circulação de veículos de tração animal no Município de Porto
Alegre e dá outras providências e SUBSTITUTIVO
Nº 03, de autoria do Ver. Sebastião
Melo, que institui no Município de Porto Alegre, o Programa de Redução
Gradativa do Número de Veículos de Tração Animal e dá outras providências ao
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 043/05, de autoria do Ver.
Sebastião Melo. Com Emenda nº 01 aos
Substitutivos nos 01 e 02.
PROC.
Nº 1499/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 044/07, de autoria do Ver. Elias Vidal, que
permite ao Poder Executivo Municipal aceitar a compensação de créditos
tributários na utilização, pelo sujeito passivo, de créditos judiciais ou
outros de origem municipal, inclusive precatórios, nos casos e nas condições
definidas nesta Lei. Com Emendas nos 01 e 02.
PROC.
Nº 2973/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 093/07, de autoria do
Ver. Haroldo de Souza, que cria, no Município de Porto Alegre, o
Programa de Ressarcimento de Material Reciclável Domiciliar, determina sua competência
à Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM – e dá outras providências.
PROC.
Nº 3678/07 - PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 057/07, de autoria da Bancada do Partido dos Trabalhadores, que
concede o Prêmio Mérito Sindical ao Senhor Celso Woyciechowski, Presidente da
Central Única dos Trabalhadores do Estado do Rio Grande do Sul – CUT/RS.
PROC. Nº 3822/07 - PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 108/07,
de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Etelvina Hipólito da
Silveira o logradouro não-cadastrado, conhecido como Rua C – Vila Fraternidade
-, localizado no bairro Rubem Berta. (Este projeto com parecer favorável das
Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo
requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
PROC.
Nº 3831/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 110/07, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina
Rua Custódio José de Mello o logradouro não-cadastrado, conhecido como Beco
Sete Facadas, localizado no Bairro Serraria. (Este projeto com parecer
favorável das Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado
aprovado, salvo requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
PROC.
Nº 4354/07 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 013/07, que adapta o Plano Classificado de Cargos
dos Funcionários do Departamento Municipal de Água e Esgotos à Lei nº 6.309, de
28 de dezembro de 1988, em decorrência das alterações provocadas pela Lei nº
7.691, de 31 de outubro de 1985.
PROC.
Nº 2648/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 083/07, de autoria do
Ver. Dr. Goulart, que denomina Auditório Vereador Isaac Ainhorn o auditório do
Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – OSPA -, a ser edificado no
Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. (Este projeto com parecer favorável das
Comissões Permanentes pelas quais tramitar será considerado aprovado, salvo
requerimento de 1/6 dos membros da Câmara.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver.
Professor Garcia está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. PROFESSOR GARCIA: Srª
Presidenta, Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores, hoje, inúmeros Projetos
estão tramitando; quero me referir a alguns. Primeiro, em relação ao Projeto do
Ver. Bernardino Vendruscolo, que cria o Prêmio Tradicionalista João Cezimbra
Jacques e o concede uma única vez ao Regionalista Dorotéo Oliveira de Abreu
Filho, o Dorotéo Fagundes, e dá outras providências. Entendo, Ver. Bernardino, que o Dorotéo Fagundes é daqueles que realmente merece o Prêmio, mas, como
eu havia dito, anteriormente, nós vamos ter esta possibilidade de fazer uma
discussão, agora, aqui, rápida, a minha preocupação é que V. Excelência crie e
extingue. Realmente, nós estamos querendo diminuir os Prêmios, mas este
Vereador entende que tem Prêmio específico até para o tradicionalismo.
O
Sr. Bernardino Vendruscolo: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Obrigado, colega, Ver. Garcia.
Na verdade, a nossa proposta foi, sim, no sentido até de colaborar, porque ao mesmo tempo em que a
Mesa Diretora propõe a extinção de todas as homenagens que nós temos, aqui, e
cria, em substituição, três homenagens, e, nenhuma, diga-se de passagem,
diretamente voltada para a nossa cultura, nós temos uma certa dificuldade para
aprovar isso posteriormente, então, para não atrapalhar, propus com esse
objetivo. Somente por isso, em função
de que pretendem revogar todos os outros Projetos. Só por isso.
O
SR. PROFESSOR GARCIA: Eu
entendo V. Exª, só que nós temos Prêmios específicos.
O
Sr. Claudio Sebenelo: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Bernardino Vendruscolo,
eu prefiro Vinícius de Moraes que diz: “Se é para demolir, para que se faz?”
O
SR. PROFESSOR GARCIA: A
Verª Maria Luiza nos traz um Projeto em relação às casas noturnas, locais de
espetáculos, bingo, estabelecimentos similares, que possuam 50 (cinqüenta) ou
mais mesas à disposição dos usuários, a instalar equipamento sensor de metais.
Esta preocupação com a segurança é uma característica da Vereadora e é
interessante. Eu não tenho, ainda, uma posição firmada, mas quero dizer que,
por ocasião dos Jogos Panamericanos, todos os locais de competição, todas as
pessoas para assistirem os espetáculos tinham que passar por locais próprios de
sensor de metais e quem estivesse com bolsa tinha que passar por aquele
equipamento idêntico ao que é utilizado nos aeroportos. Eu não sei o custo
disso, são custos altíssimos, então a questão é da viabilidade. Mas é um
Projeto que está aqui para 1.ª discussão de Pauta.
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste):
O Ver. Ervino Besson está com a palavra para discutir a Pauta.
O
SR. ERVINO BESSON: Cara
Presidenta, Verª Maria Celeste; Srs. Vereadores e Vereadoras, senhoras e
senhores que nos acompanham nas galerias, e pelo Canal 16 da TVCâmara, eu queria saudar a
todos. Também saúdo, com muito carinho, o Sr. Jorge de Oliveira, Presidente da
Associação de Moradores da Vila Monte Cristo. Seja bem-vindo aqui na Casa.
Na
1ª Sessão de Pauta tem um Projeto de Lei do nosso estimado Ver. Claudio
Sebenelo, que é médico, que estudou para salvar vidas. O que é que o Vereador
está querendo com este Projeto de Lei? Eu tenho algumas dúvidas. O que diz este
Projeto de Lei? (Lê): “Proíbe, no Município de Porto Alegre, o comércio de
bebidas alcoólicas no horário compreendido entre a 0 (zero) hora e as 06 (seis)
horas de sábados e domingos. O não-cumprimento do disposto no art. 1º desta Lei
implicará infração administrativa e sujeitará o estabelecimento infrator às
seguintes penalidades: advertência; multa; suspensão do alvará; e cassação do
alvará. §1º As penalidades poderão ser cumulativas. §2º Quando aplicada a
penalidade de multa: I - o valor mínimo será de 1.000 (um mil) UFMs (Unidades
Financeiras Municipais); II - em caso de reincidência, essa sofrerá um
acréscimo de 100% (cem por cento) em relação à última imposta ao infrator.”
Meu
caro Ver. Claudio Sebenelo, eu tenho muitas dúvidas sobre o Projeto que entre a zero hora e às seis horas da
manhã, aos fins de semana, proíbe a venda de bebidas alcoólicas. Como é que
ficam os clubes? Como ficam as festas de aniversário? Enfim, e as
pessoas que saem durante a noite, principalmente no final de semana e
freqüentam bares? E esses estabelecimentos não poderão mais vender bebidas
alcoólicas... Este Projeto vai levantar uma ampla discussão nesta Casa, mas
tenho muitas dúvidas. Como ficam as festividades da meia-noite às seis horas?
Não vejo que isso vá resolver os problemas de acidentes e insegurança. Parece
que essas tragédias que estão acontecendo são todas por culpa das bebidas
alcoólicas. Sinceramente, com todo o respeito que tenho pelo Ver. Sebenelo,
vejo que este não é o caminho.
O Sr. Alceu Brasinha: V. Exª permite
um aparte? (Assentimento do orador.) São tantos Projetos que fazem, por que, de
uma vez por todas, não se faz um Projeto, então, para proibir a venda de bebida
de álcool? Proíbe na fonte, então! Agora, ter horário para beber?! Quem sabe
beber e se comportar não vai ter problema nenhum.
O SR. ERVINO BESSON: Muito bem,
Ver. Brasinha, acho que tudo é a educação de um povo, agora, a proibição, na
sua totalidade, de vendas de bebidas alcoólicas, da meia-noite às seis horas da
manhã, é um Projeto, como já disse, meu caro Ver. Sebenelo... V. Exª é uma
pessoa preparada para salvar vidas, e tenho muito respeito por V. Exa, mas,
sinceramente, não vejo que este seja o caminho para resolvermos os problemas
que estão acontecendo em nossa Cidade.
Acho que vamos criar, votando favoravelmente este Projeto, muito mais
problemas, desemprego, e as pessoas que queiram beber vão comprar as bebidas,
botar no seu veículo... Acho que em vez de resolvermos o problema, vamos
complicar ainda mais a situação com este Projeto do meu estimado amigo Ver.
Sebenelo. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir a Pauta.
SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidenta, Verª Maria Celeste; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, senhoras e
senhores, a Presidenta já leu os 11 Projetos novos que entram na Pauta em 1ª
Sessão; somando com os 14 que já estavam, dá 25. Será que nós precisamos de
todas essas leis? Ou será que nós precisamos da sensibilidade do Ver.
Haroldo de Souza para chamar atenção de um fato que o Governo deveria ter
chamado e que a maioria da população não conhece: nós pagamos seguro
obrigatório dos nossos veículos, e eles praticamente não são utilizados - e
eles podem pagar, em caso de acidente, hospitais, postos de saúde,
ambulatórios, até funerárias. Será que precisa o Ver. Haroldo de Souza, com a
sua sensibilidade, chamar a atenção do Governo? O Governo deveria dizer para o
povo para que serve seguro obrigatório dos carros. E até o Pronto Socorro, num
determinado momento, cobrava, quando lá tinha o Carlos Rocha, que fazia cobrança
no Pronto Socorro. Esse seguro obrigatório valia para aumentar a renda do
Pronto Socorro.
Também
o Ver. Haroldo de Souza, demonstrando sensibilidade, diz que as crianças até 14
anos de idade são obrigadas a apresentarem caderneta de vacinação atualizada.
No meu tempo de criança, para fazer ingresso nas escolas tinha que ter atestado
de vacina. O Governo esqueceu disso; tinha que vir o Ver. Haroldo de Souza
lembrar o Governo que isso é necessário.
Mas
nós temos muitos Projetos de Leis, hoje. O Ver. Aldacir Oliboni, de uma forma
inteligente, apresenta um Projeto de Lei denominando várias ruas num só
Projeto. Uma dessas ruas, segundo ele, levaria a denominação de Rua Ulysses
Guimarães, mas ele mesmo já substituiu Ulysses Guimarães por Deputado Federal Ulysses
Guimarães. É para não dar importância ao nome. Mas eu já sugeri que ele até
diminuísse: Deputado Ulysses Guimarães já ficava mais ou menos bem, sem nenhum
problema, porque Ulysses Guimarães era uma figura conhecida em todo o Brasil.
A
Verª Maria Luiza quer instalar equipamento, sensor de metais, alterando o rol
de estabelecimentos de que trata a Lei já existente. Mas a Lei já trata de
casas noturnas, de espetáculos e estabelecimentos similares, só que no caso,
aqui, fala de 50 ou mais mesas à disposição dos usuários; seria o caso dos
bingos, por exemplo; bingos e estabelecimentos similares. Ela quer um sensor
móvel. Eu acho que esta Lei existe e não é cumprida. Eu acho que o sensor fixo
ou móvel não faz diferença nenhuma. Eu acho que não precisaria nem
alterar a Lei; deveria se exigir o cumprimento da Lei, porque nós só fazemos
leis e esquecemos que as leis devem ser claras, precisas, concisas para que
possam ser respeitadas. Mas para que possam ser respeitadas também há a
necessidade de uma fiscalização séria, responsável e competente. E fiscalização
não significa: vai lá e multa! Fiscalização orienta e, se não cumprir a
orientação, aí sim, multa. Então, eu não estou apregoando que se deva fazer a
arrecadação. Apregôo que se deva fazer informação, e essa não acontece, como
não aconteceu nos Projetos do Ver. Haroldo de Souza, porque, se houvesse conscientização,
ele não tinha necessidade de dizer ao Governo que tinha que fazer isso.
E há o Projeto que determina a Lei Seca, a
proibição do comércio de bebidas alcoólicas no horário compreendido entre zero
hora e seis horas de sábados e domingos. Eu disse que lei deve ser clara,
precisa e concisa. Numa casa de conveniências ou numa casa que fica aberta 24
horas por dia, o indivíduo poderia comprar ou não uma bebida alcoólica. Ele não
poderia consumir naquela casa, mas é impossível impedir que alguém compre uma
bebida alcoólica numa garrafa fechada e não vá consumi-la naquele local. Então,
a lei deve ser um pouco mais clara. De qualquer forma, o Secretário de
Segurança está tentando isso para diminuir a criminalidade, e até dizem que em
alguns lugares diminuiu. Mas eu acho que ainda não há uma experiência capaz de
nos dizer: esta é a lei! Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. José
Ismael Heinen está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR. JOSÉ ISMAEL HEINEN: Exma Srª
Presidenta desta Casa, Verª Maria Celeste; nobres Vereadoras e Vereadores,
público que nos assiste, vou falar sobre o Projeto do nosso Ver. Claudio
Sebenelo sobre a Lei Seca. Eu quero deixar bem claro que, se houver um
movimento em nossa Cidade, no Estado do Rio Grande do Sul que vise a com bater, a fazer com que menos gente absorva bebidas alcoólicas, com campanhas
culturais e educativas; serei o primeiro a aderir, a fazer força para evitarmos
o consumo do álcool.
Agora,
criar uma Lei Seca, criar impeditivo para os bares e restaurantes, isso
penalizaria aqueles que estão lá na ponta do processo distributivo e comercial.
Se quisermos realmente ter uma Lei Seca, vamos proibir, então, a
industrialização de bebidas alcoólicas! Vamos, de vez, então, importar no
mercado negro, nesse consumo desenfreado, como está acontecendo, hoje, com o
narcotráfico.
Do
meu ponto de vista, eu tenho uma colocação de que, antes do alcoolismo, muito
mais o desemprego, muito mais o consumo de drogas é que geram a violência na
nossa sociedade.
Falei,
dias atrás, da reescalada do consumo, do aumento proporcional, a cada dia
maior, do consumo de drogas, que vai fazer com que implique no aumento da
violência; e isso realmente aconteceu.
A
bebida alcoólica é vendida dentro dos restaurantes, nós temos uma história que
é aqui da nossa Cidade; a nossa sociedade, os nossos clubes sociais estão
perdendo o fôlego para acompanhar as modernidades, as concorrências, fazendo
com que os nossos filhos semi-adolescentes – que seria aquele desiderato de 11,
12, 13 anos, antes de poderem freqüentar os bares da Cidade, antes dos 18 anos,
que, antes, freqüentavam nossos clubes sociais
- não freqüentem mais esses clubes. Os nossos clubes sociais estão
fechando, estão diminuindo, seus salões sociais estão interditados, e aqueles
que não estão, estão à mercê de serem interditados. E nossos filhos, hoje,
estão à mercê dos bares, dos restaurantes, para fazerem o modismo da sua
geração.
Quero
dizer que ainda bem que estão dentro dos bares e dos restaurantes, porque lá há
proprietários, há indivíduos que, na pior das hipóteses, são testemunhas dos
fatos que lá ocorrem! E eles também estão preocupados no sentido de que no
ponto deles, no estabelecimento deles, não ocorra um ponto degradante, um
consumo excessivo de álcool, um mau comportamento. O pior de tudo isso que
possa ocorrer é levarmos os nossos filhos para fora desses bares e colocá-los
nas esquinas, nas ruas. Eles se reuniriam em casa, sozinhos, livres do consumo
de droga que quiserem consumir! Isso, sim, é que vai gerar mais violência, é
que vai fazer com que eles tenham mais maus-hábitos. Os senhores devem saber
que no nosso Estado do Rio do Grande nós temos mais de 40 mil estabelecimentos.
Quatrocentos mil empregados desses hotéis, restaurantes, são garçons; uma
especialização rápida e que vem das camadas mais humildes.
Por
último, neste embate, antes de dar a palavra para o amigo Brasinha, imaginem o
que significará essa Lei Seca no Rio Grande do Sul perante o mundo, perante o
turismo, perante o conceito! Lei Seca no Estado do Rio Grande do Sul, quer
dizer o quê? Que em Porto Alegre só tem o quê? Que, aqui, as pessoas só são o
quê? Eu acho que não condiz com o habitante de Porto Alegre, com o
porto-alegrense e com o gaúcho.
O Sr. Alceu Brasinha: V. Exª permite um aparte? (Assentimento
do orador.) Vereador, os clubes já estão passando por uma dificuldade tremenda
para se manterem, e, agora, ao vir uma lei que proíbe o consumo de bebida
alcoólica em determinados dias e horários, ficará pior. Daqui a pouco, vão
querer fazer um Projeto para trancar o jovem dentro do seu apartamento, da sua
casa, proibindo que ele ande nas ruas, pois não se poderá mais vender bebida
alcoólica, etc. Tem que ver que nesses estabelecimentos tem gente trabalhando -
esses estabelecimentos dão muito emprego -, e quem sabe beber e se comportar
pode andar em todas os lugares e em qualquer horário, pois eu tenho certeza
absoluta de que essa pessoa certamente voltará para casa do jeito que ela saiu.
O SR. JOSÉ ISMAEL HEINEN: Exatamente. Pensamos da mesma forma,
nobre colega. Assim, eu termino o meu tempo. Muito obrigado, Srª Presidente e
nobres Vereadores.
(Não
revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Carlos Comassetto está com a
palavra para discutir a Pauta.
O SR. CARLOS COMASSETTO: Srª Presidenta, Verª Maria Celeste;
colegas Vereadores, colegas Vereadoras, senhoras e senhores, quero continuar,
hoje, aqui, a discussão da semana passada, sobre o Projeto de nossa autoria,
que está na 2ª Sessão de Pauta - é um Projeto de Emenda à Lei Orgânica do
Município. A síntese do nosso Projeto é pela continuidade administrativa, um
dos preceitos constitucionais, que é a continuidade administrativa. E vou ler
aqui o que propusemos emendar à Lei Orgânica do Município, sob a
responsabilidade do Prefeito Municipal, que passaria a ser o inc. XXI: (Lê.): “
O Prefeito Municipal deve enviar à Câmara Municipal de Porto Alegre, no prazo
de 60 (sessenta) dias que antecedam o término do seu mandato, documento firmado
contendo a relação de todos os programas e projetos aprovados e ainda não-implementados e dos programas e projetos
que estiverem em andamento no Município de Porto Alegre, relativos a políticas
públicas.”
Por
que essa Emenda à Lei Orgânica do Município? Para que nós possamos garantir o
que chamamos de continuidade administrativa. Ver. Haroldo, sempre que termina
um governo e começa outro a alegação de quem assume é que desconhecia os
projetos da administração anterior e que as informações necessárias não ficaram
disponíveis para a continuidade. E, com isso, se perde tempo, dinheiro e
qualidade da máquina pública administrativa. Portanto, Verª Sofia Cavedon, V.
Exª que já foi Secretária e que já passou o Governo para outras secretarias,
bem como recebeu o Governo de uma gestão anterior, nada melhor do que ter todas
as informações disponíveis sobre os projetos em andamento, para que nada se
perca e para que a sociedade não seja prejudicada com o andamento dos projetos.
Ver.
Carlos Todeschini, nós estamos tendo um grande debate aqui nesta Casa sobre o
Projeto Socioambiental, que foi um projeto concebido no início dos anos 2000,
foi construído o projeto, foram feitas as Audiências Públicas, relacionado com
o Banco Interamericano, relacionado com o Banco Mundial, alocados recursos. Uma
das alegações que foram trazidas a esta Casa, pelo Sr. Secretário ou pelo
Diretor Presidente do DMAE, é que um conjunto de informações não estavam
contidas no projeto, e que havia informações econômicas que estavam
equivocadas. Na política nós discordamos dessa informação, portanto, para que
cada gestão possa garantir essa transparência das informações, é que nós
estamos propondo essa emenda à Lei Orgânica do Município, para que, 60 dias
antes de terminar uma gestão administrativa, o Prefeito envie a esta Casa todos
os projetos: os já aprovados e os em andamento, para que as informações fiquem
aqui reservadas, porque o Legislativo Municipal é o guardião da política
pública e tem por princípio fazer a fiscalização do Executivo Municipal, a
fiscalização de todos os Projetos. E, para garantir essa continuidade da
fiscalização, nada melhor do que as informações estarem disponíveis aqui nesta
Casa, garantindo a transparência de toda a máquina pública para a cidade de
Porto Alegre. Portanto, esse nosso Projeto de Lei, Vereadora-Presidenta, Maria
Celeste, é de vital necessidade para garantir a qualidade da gestão pública
municipal. E eu volto a dizer que, como é uma Emenda à Lei Orgânica Municipal,
precisa de um diálogo das demais Bancadas, principalmente das Bancadas que
compõem a base de sustentação do Governo, para que possamos dialogar, para que,
no final do próximo ano, já possamos implementar essa dinâmica funcional na
Cidade e garantir, com isso, a qualificação da estrutura pública, numa relação
republicana entre o Executivo e o Legislativo. Portanto, esperamos o debate
agora nas Comissões, que este Projeto possa ser aprovado e que nós já possamos,
em 2008, ter a sua vigência efetivada, para que, quando termine esta gestão
pública e se inicie a próxima, todas as informações públicas estejam
disponíveis aqui na Câmara de Vereadores, com todos os seus Projetos aprovados,
em andamento ou não, esta é a nossa contribuição para o princípio
constitucional da continuidade administrativa. Muito obrigado, Srª Presidenta.
(Não
revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Obrigada,
Vereador. Com a manifestação de V. Exª,
encerramos a discussão de Pauta.
Havendo quórum, passamos à
Em
reunião de Mesa e Lideranças, na manhã de hoje, organizamos a ordem dos
trabalhos para esta tarde. A Diretora Legislativa está distribuindo aos Srs.
Líderes, neste momento, para que tomem ciência da discussão da reunião da Mesa
de hoje para que possamos votar o Requerimento e dar continuidade ao trabalho.
Em
votação o Requerimento de autoria das Lideranças da Casa, para a apreciação das
seguintes matérias constantes na Ordem do Dia: Requerimento nº 087/07; em bloco
o PR nº 039/07 e o PR nº 044/07; PLL nº 033/07; PLL nº 060/07; PLL nº 086/07;
PDL nº 009/07; PR nº 046/07; PLL nº
202/06 e o PLL nº 138/06. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADO.
(encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
REQ. Nº 087/07 – (Proc. Nº
4911/07 – Ver. Luiz Braz) – requer
a realização de Sessão Solene no dia 28 de agosto de 2007, às 17 horas,
destinada a assinalar o transcurso do 50º aniversário da Academia de Polícia
Civil do Estado do Rio Grande do Sul –
ACADEPOL/RS. (incluído em 13-08-07)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em votação o Requerimento nº 087/07, de
autoria do Ver. Luiz Braz. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Solicito
à Verª Neuza Canabarro que venha a Mesa presidir os trabalhos para a discussão
geral e votação, em bloco, desses dois Projetos, porque um deles é de minha
autoria. Portanto, a Presidenta está impedida de comandar esta votação.
(A
Ver. Neuza Canabarro assume a presidência dos trabalhos.)
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1568/07 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 039/07,
de autoria da Verª Maria Celeste, que concede o título honorífico de Líder
Comunitária à Senhora Vera Regina da Silva Vargas.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D'Avila: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Haroldo de Souza: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 13-08-07.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2006/07 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 044/07,
de autoria do Ver. Nereu D'Avila, que concede a Comenda Pedro Weingärtner à
Artista Plástica Claecir dos Santos Machado.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice de natureza jurídica
para a tramitação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Haroldo de Souza: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 13-08-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Neuza Canabarro): Em
discussão, em bloco, o PR nº 039/07 e o PR nº 044/07. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Não há quem queira encaminhar. Em
votação nominal, solicitada pelo Ver. Bernardino Vendruscolo. (Pausa.) (Após a
apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM.
(A Verª Maria Celeste reassume a presidência dos
trabalhos).
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Obrigada, Verª
Neuza.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO NOMINAL
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1305/07 - PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 033/07,
de autoria do Ver. João Antonio Dib, que concede o título honorífico de Cidadão
de Porto Alegre ao Engenheiro e Advogado Newton Garcia Quites.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D'Avila: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto;
- da CECE. Relatora
Verª Sofia Cavedon: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável de dois
terços dos membros da CMPA – art. 82, § 2º, V, da LOM;
- votação nominal nos termos do art. 174,
II, do Regimento da CMPA;
- incluído na Ordem do Dia em 13-08-07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o
PLL nº 033/07. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal o PLL
nº 033/07. (Pausa.) (Após apuração nominal.) APROVADO por 28 votos SIM,
do total de 28 Vereadores e
Vereadoras que votaram.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Para a
discussão geral e votação nominal do PLL n.° 060/07 há necessidade de votos
favoráveis de dois terços dos membros da Câmara Municipal. Solicito a abertura
do painel eletrônico para que possamos verificar quórum. (Pausa.) Há quórum.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO NOMINAL
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1825/07 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 060/07, de autoria do Ver. Ervino Besson, que concede o título
honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Carlos Rivaci Sperotto.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto;
- da CECE. Relatora
Verª Clênia Maranhão: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável de dois
terços dos membros da CMPA – art. 82, § 2º, V, da LOM;
- votação nominal nos termos do art. 174,
II, do Regimento da CMPA;
- incluído na Ordem do Dia em 13-08-07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o
PLL n.° 060/07. (Pausa.) Não
há quem queira discutir. Em votação nominal o PLL nº 060/07. (Pausa.) (Após a
apuração nominal.) REJEITADO por 19 votos SIM, 05 votos NÃO
e 01 ABSTENÇÃO.
(Esta
votação foi anulada; adiante a Srª Presidenta, Verª Maria Celeste, explica as
razões. Nesta Sessão, foi retomada a discussão, e o Projeto foi votado.)
O
SR. ERVINO BESSON (Questão de Ordem): Presidenta,
eu posso pedir renovação de votação?
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste):
Lamentavelmente, Ver. Ervino Besson, não há diferença de três votos; assim, não
é possível a renovação de votação.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO NOMINAL
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2729/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 086/07, de autoria do Ver. Newton Braga Rosa, que concede o título honorífico de Cidadão de
Porto Alegre ao Irmão Joaquim Clotet Martí.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Mario Fraga: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Haroldo de Souza: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável de dois
terços dos membros da CMPA – art. 82, § 2º, V, da LOM;
- votação nominal nos termos do art. 174,
II, do Regimento da CMPA;
- incluído na Ordem do Dia em 13-08-07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o
PLL nº 086/07. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO
por 28 votos SIM.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 4086/07 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 009/07, de autoria da
Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do MERCOSUL,
que aprova as contas do
Município de Porto Alegre
referentes ao exercício de 2003.
Parecer:
- da CEFOR. Relator Ver. Adeli Sell: pela aprovação do Projeto.
Observações:
-
parecer do Tribunal de Contas favorável à aprovação;
-
para rejeição, são necessários voto favorável de dois terços dos membros da
CMPA, nos termos do art. 124 do Regimento;
-
incluído na Ordem do Dia em 08-08-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste):
Em discussão o PDL nº
009/07. (Pausa.) Por gentileza,
Srs. Vereadores e Sras
Vereadoras, solicito calma no plenário.
O
Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir o PDL nº 009/07.
O
SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª
Presidenta, Sras
Vereadoras e Srs. Vereadores, quero fazer a colocação deste Vereador, se
deixarem. Quero fazer a minha colocação de Vereador em razão do art. 66, da Lei
Orgânica, inc. III, que o Procurador-Geral do Município, em 2004, não se deu
conta. Portanto, o que eu quero dizer é que eu me considero impedido de
discutir ou votar esta matéria, pois as contas da Prefeitura, em 2003, também
levam o nome do Ver. João Antonio Dib, que exerceu a Prefeitura em uma série de
oportunidades, doze ou treze oportunidades. Portanto, preciso declarar que não
vou me retirar do plenário, mas não vou votar, porque a Lei Orgânica, art. 66,
inc.III, me impede. Lá na Procuradoria do Município, eles não sabem disso.
Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Estão
suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se
os trabalhos às 16h20min.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste – às 16h27min): Estão
reabertos os trabalhos.
Estamos com problema no painel eletrônico. Solicito
ao Sr. Secretário, Ver. João Carlos Nedel, para que possamos proceder a
continuidade da votação deste Projeto.
Em votação nominal o PDL nº 009/07. (Pausa.) (Após a chamada nominal.)
APROVADO por 26 votos SIM e 03 ABSTENÇÕES.
Neste momento, por acordo com as Lideranças, pelo não entendimento da votação do PLL n.º 060/07, de autoria do Ver. Ervino Besson, declaro, portanto, nula aquela primeira votação realizada e vamos retomar a discussão do PLL n.º 060/07, uma vez que tivemos problemas com o painel eletrônico e, também, a falta de informação mais concisa para a votação do presente Projeto.
Em
discussão o PLL n.º 060/07. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação
nominal o PLL n.º 060/07. (Pausa.) (Após a chamada nominal.) APROVADO por 24 votos SIM,
05 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2156/07 - PROJETO RESOLUÇÃO Nº 046/07, de autoria da Verª Margarete
Moraes, que institui o Projeto Cultural 2007 – Duzentos Anos do Parque
Farroupilha, alusivo à comemoração dos duzentos anos da doação, pelo Estado do
Rio Grande do Sul, de área verde ao Município de Porto Alegre, destinada à
instalação do Parque Farroupilha, e dá outras providências. Com Emendas nos
01, 02 e 03.
Parecer:
- da CCJ. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto e das Emendas nos 01, 02 e 03.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia por força do
art. 81 da LOM , em 13-08-07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o
PR nº 046/07. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Em votação a Emenda nº 01 ao PR nº 046/07. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em votação a Emenda nº 02 ao PR nº 046/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em votação a Emenda nº 03 ao PR nº 046/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Aprovado
o PR nº 046/07, com as Emendas nº 01, nº 02 e nº 03, de autoria da Verª
Margarete Moraes.
Apregôo a Licença para Tratamento de Saúde da Verª Maristela Maffei para
o dia de hoje. Sem substituição de Suplente.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com
aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 4664/06 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 202/06, de autoria da
Mesa Diretora, que consolida
a legislação sobre o estacionamento temporário de veículos, mediante pagamento,
em vias e logradouros públicos de uso comum, revoga as Leis nos
6.002, de 2 de dezembro de 1987, 6.806, de 21 de janeiro de 1991, 7.775, de 27
de março de 1996, 7.919, de 16 de dezembro de 1996, 8.895, de 24 de abril de
2002, 8.897, de 30 de abril de 2002 e 9.418, de 6 de abril de 2004, e libera, a
critério da Secretaria Municipal dos Transportes (SMT), nos horários e dias da semana que determina, os locais
onde o estacionamento é proibido.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto e da Emenda nº 01;
- da CUTHAB.
Relator Ver. Alceu Brasinha: pela aprovação do Projeto e pela rejeição da
Emenda nº 01.
Observações:
- somente serão aceitas Emendas para correção
técnica - art. 131-A do Regimento da CMPA;
- retirada de tramitação a Emenda nº 01;
- incluído na Ordem do Dia em 08-08-07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o PLL nº 202/06. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 3228/06 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 138/06, de autoria do
Ver. Adeli Sell, que dispõe sobre a oficialização do evento Feira do Mercado
Bom Fim, de artesanato e artes plásticas, a ser realizada no entorno do Mercado
Bom Fim, no Parque Farroupilha, aos domingos, das nove às dezenove horas.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela existência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto;
- da CUTHAB.
Relator Ver. Guilherme Barbosa: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Haroldo de Souza: pela rejeição do Projeto;
- da CEDECONDH.
Relator Ver. Carlos Todeschini: pela aprovação do Projeto;
- da COSMAM.
Relator Ver. Dr. Raul: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 13-08-07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o PLL nº 138/06. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
O SR. ADELI SELL: Srª
Presidenta, solicito verificação de quórum.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Solicito ao Sr.
2.º Secretário que proceda à chamada nominal para verificação de quórum.
(Pausa.)
O Ver. Adeli Sell retira a solicitação de
verificação quórum.
Visivelmente, não há quórum. Convido todos os
Vereadores, conforme reunião da Comissão de Saúde, para estarem na audiência,
às 17h 30min, com o Sr. Prefeito Municipal. Obrigada.
Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a Sessão às 16h49min.)
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